Na Russia é assim, pegadinha dá mau resultado...
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Porque tudo tem um fim???..
Por que se tudo não tivesse um final não seria bom, uma hora ou outra pode ter algumas dificuldades, por isso há dias em que pessoas dizem - Ah, este dia foi ótimo se não fosse por isto ou por aquilo...
Imagine assim: e se ninguém mais morresse ou envelhecesse, a vida ia continuar sendo a coisa mais importante para todo mundo? não! por que não teria um fim e, portanto, não teria mais importância, você estaria apenas continuando infinitamente.
Para nossa ajuda neste momento, digo: A vida só é importante e bonita por que um dia, ainda que de forma cruel, ela acaba...
Por que se tudo não tivesse um final não seria bom, uma hora ou outra pode ter algumas dificuldades, por isso há dias em que pessoas dizem - Ah, este dia foi ótimo se não fosse por isto ou por aquilo...
Imagine assim: e se ninguém mais morresse ou envelhecesse, a vida ia continuar sendo a coisa mais importante para todo mundo? não! por que não teria um fim e, portanto, não teria mais importância, você estaria apenas continuando infinitamente.
Para nossa ajuda neste momento, digo: A vida só é importante e bonita por que um dia, ainda que de forma cruel, ela acaba...
RECORDAR É VIVER
Por Sónia Batista 04 de junio del 2012
ENTREVISTA: A poucas horas da encerrona no Campo Pequeno em 2012
Como surgiu o gosto pela tauromaquia e pela arte de pegar touros?
Surge através do meu Pai, um grande aficionado do toiro, ele levava-me a ver muitas corridas quando era mais novo. O gosto pela arte de pegar toiros surge um pouco mais tarde, também através do meu pai, foi ele que me levou aos primeiros treinos no GFA Montemor.
Quais são os teus forcados referência?
São muitos, é difícil nomear todos aqueles que considero referências.
Qual foi o teu percurso até a data da tua primeira fardação e quais os sentimentos experienciados nesse dia?
Eu comecei a treinar no Grupo de Montemor com 16 anos, fiz duas épocas de treinos até me fardar pela primeira vez, no dia vinte e três de Agosto de2001, na Praça de Touros das Caldas da Rainha. Foi um dia emocionante para mim, senti grande responsabilidade porque estava-me a fardar por um Grupo de Forcados referência na festa de touros em Portugal.
Na corrida em que passaste a Cabo, que memórias guardas e como sentiste o grupo ao receber-te como novo Cabo?
Foi uma corrida muito emocionante, o Rodrigo Corrêa de Sá foi um cabo marcante na história do Grupo, eu recebia dele um cargo de enorme responsabilidade. Tinha nos ombros o peso de substituir uma figura muito importante do Grupo, com um carisma muito grande. Foi uma corrida emocionalmente difícil, pois o "Guiga" na pega da sua despedida acabou por ser colhido e sofrer um traumatismo na cabeça que não lhe permitiu finalizar a pega. Apesar desse momento mais difícil, senti o Grupo unido e solidário comigo.
De todas as pegas que já concretizaste, quais consideras com maior relevância; que mais te marcaram?
A primeira vez que peguei pelo GFA de Montemor, na Praça de Touros Montemor-o-Novo e a primeira pega que o fiz, como cabo do GFA de Montemor, na Praça do Campo Pequeno.
Enquanto Cabo, quais os elementos que fundamentam a tua escolha do Forcado de Cara?
As características do toiro, o momento de forma do forcado de cara, a praça em que o Grupo está a actuar.
O Grupo Forcados de Montemor tem uma importância histórica elevada, achas que ao longo das temporadas têm conseguido manter o grupo nesse patamar? Quais os moldes que têm regido a coesão da vossa qualidade?
Penso que ao longo destas últimas temporadas o Grupo de Montemor tem estado num patamar muito elevado, como é seu apanágio e assim espero que continue. O Grupo de Montemor é uma escola de forcados e de valores, penso que são os ensinamentos transmitidos dentro do Grupo, de geração em geração, os quais têm regido a qualidade do Grupo.
De todos estes anos que levas como cabo, qual a temporada de maiores triunfos para o vosso grupo?
A temporada de maiores triunfos foi em 2009, onde o grupo teve grandes desafios e correspondeu sempre com grande classe dentro de praça.
Como analisas a temporada passada do Grupo e que objectivos pretendem cumprir esta temporada?
Penso que a temporada passada foi muito regular, com grandes pegas, onde o Grupo de Montemor teve boas actuações nas corridas de maior importância. Esta temporada espero que o Grupo, no mínimo, mantenha o mesmo patamar.
O Grupo de Forcados é uma escola de valores, de aprendizagem não só na arte de pegar mas também de formação individual dos jovens. Enquanto cabo que valores, tentas transmitir?
A solidariedade, humildade, respeito pelo público e pelos valores do Grupo, afición ao touro bravo. Estes, são alguns dos valores que tento transmitir como cabo.
Na noite de 7 de Junho, o Grupo Forcados Amadores de Montemor irá pegar em solitário, como analisas esta oportunidade dada pela Sociedade do Campo Pequeno ao vosso Grupo?
É um privilégio ter a oportunidade de pegar outra vez em solitário na primeira Praça de Portugal. Tenho a convicção que o Grupo de Montemor vai corresponder positivamente á confiança depositada pela Sociedade do Campo Pequeno no Grupo.
Expectativas para a próxima corrida de 7 de Junho no Campo Pequeno e expectativas sobre os touros da ganadaria António Silva?
Espero que seja um grande espectáculo, com praça cheia, com um grande ambiente e que todos os intervenientes estejam à altura do acontecimento. Espero que os touros sejam bravos, com investidas francas e proporcionem grandes pegas.
Texo: Sónia Batista
Por Sónia Batista 04 de junio del 2012
ENTREVISTA: A poucas horas da encerrona no Campo Pequeno em 2012
Como surgiu o gosto pela tauromaquia e pela arte de pegar touros?
Surge através do meu Pai, um grande aficionado do toiro, ele levava-me a ver muitas corridas quando era mais novo. O gosto pela arte de pegar toiros surge um pouco mais tarde, também através do meu pai, foi ele que me levou aos primeiros treinos no GFA Montemor.
Quais são os teus forcados referência?
São muitos, é difícil nomear todos aqueles que considero referências.
Qual foi o teu percurso até a data da tua primeira fardação e quais os sentimentos experienciados nesse dia?
Eu comecei a treinar no Grupo de Montemor com 16 anos, fiz duas épocas de treinos até me fardar pela primeira vez, no dia vinte e três de Agosto de2001, na Praça de Touros das Caldas da Rainha. Foi um dia emocionante para mim, senti grande responsabilidade porque estava-me a fardar por um Grupo de Forcados referência na festa de touros em Portugal.
Na corrida em que passaste a Cabo, que memórias guardas e como sentiste o grupo ao receber-te como novo Cabo?
Foi uma corrida muito emocionante, o Rodrigo Corrêa de Sá foi um cabo marcante na história do Grupo, eu recebia dele um cargo de enorme responsabilidade. Tinha nos ombros o peso de substituir uma figura muito importante do Grupo, com um carisma muito grande. Foi uma corrida emocionalmente difícil, pois o "Guiga" na pega da sua despedida acabou por ser colhido e sofrer um traumatismo na cabeça que não lhe permitiu finalizar a pega. Apesar desse momento mais difícil, senti o Grupo unido e solidário comigo.
De todas as pegas que já concretizaste, quais consideras com maior relevância; que mais te marcaram?
A primeira vez que peguei pelo GFA de Montemor, na Praça de Touros Montemor-o-Novo e a primeira pega que o fiz, como cabo do GFA de Montemor, na Praça do Campo Pequeno.
Enquanto Cabo, quais os elementos que fundamentam a tua escolha do Forcado de Cara?
As características do toiro, o momento de forma do forcado de cara, a praça em que o Grupo está a actuar.
O Grupo Forcados de Montemor tem uma importância histórica elevada, achas que ao longo das temporadas têm conseguido manter o grupo nesse patamar? Quais os moldes que têm regido a coesão da vossa qualidade?
Penso que ao longo destas últimas temporadas o Grupo de Montemor tem estado num patamar muito elevado, como é seu apanágio e assim espero que continue. O Grupo de Montemor é uma escola de forcados e de valores, penso que são os ensinamentos transmitidos dentro do Grupo, de geração em geração, os quais têm regido a qualidade do Grupo.
De todos estes anos que levas como cabo, qual a temporada de maiores triunfos para o vosso grupo?
A temporada de maiores triunfos foi em 2009, onde o grupo teve grandes desafios e correspondeu sempre com grande classe dentro de praça.
Como analisas a temporada passada do Grupo e que objectivos pretendem cumprir esta temporada?
Penso que a temporada passada foi muito regular, com grandes pegas, onde o Grupo de Montemor teve boas actuações nas corridas de maior importância. Esta temporada espero que o Grupo, no mínimo, mantenha o mesmo patamar.
O Grupo de Forcados é uma escola de valores, de aprendizagem não só na arte de pegar mas também de formação individual dos jovens. Enquanto cabo que valores, tentas transmitir?
A solidariedade, humildade, respeito pelo público e pelos valores do Grupo, afición ao touro bravo. Estes, são alguns dos valores que tento transmitir como cabo.
Na noite de 7 de Junho, o Grupo Forcados Amadores de Montemor irá pegar em solitário, como analisas esta oportunidade dada pela Sociedade do Campo Pequeno ao vosso Grupo?
É um privilégio ter a oportunidade de pegar outra vez em solitário na primeira Praça de Portugal. Tenho a convicção que o Grupo de Montemor vai corresponder positivamente á confiança depositada pela Sociedade do Campo Pequeno no Grupo.
Expectativas para a próxima corrida de 7 de Junho no Campo Pequeno e expectativas sobre os touros da ganadaria António Silva?
Espero que seja um grande espectáculo, com praça cheia, com um grande ambiente e que todos os intervenientes estejam à altura do acontecimento. Espero que os touros sejam bravos, com investidas francas e proporcionem grandes pegas.
Texo: Sónia Batista
O Rugbista
A essência do rugby é a amizade.
A briga, a luta, até mesmo uma ou outra atitude mais ríspida, ficam dentro das quatro linhas. O Rugby, além de ser um desporto empolgante, que envolve força, lealdade, técnica, habilidade e muita cabeça , é uma filosofia de vida que nega tudo o que seja cobardia.
A essência do rugby é a amizade.
A briga, a luta, até mesmo uma ou outra atitude mais ríspida, ficam dentro das quatro linhas. O Rugby, além de ser um desporto empolgante, que envolve força, lealdade, técnica, habilidade e muita cabeça , é uma filosofia de vida que nega tudo o que seja cobardia.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
O "sortesdegaiola" comunga a dor da familia e do Grupo de Montemor e anuncia que pela memória de José Maria Cortes, respeitará três dias de luto não publicando nada além do roteiro das corridas do fim de semana e de assuntos relativos a esta fatalidade.
Os nossos Sentidos Pesames para a familia e ao Grupo de Forcados Amadores de Montemor
O Director
António Costa
Mensagem de Jaime Cortesão...
Esta minha mensagem vai muito para além da solidariedade, quero que ela chegue á familia e ao Grupo de Montemor com a certeza do mais profundo pesar, de quem sempre nutriu uma admiração enorme pelo Forcado que nos deixou.
Os verdadeiros artistas são imortais, por isso fico com a herança de um dia ter de dizer aos meus filhos e netos, que um dos melhores forcados que vi a pegar de caras foi o Zé Maria Cortes, para quem a vida foi madrasta, deixando que a cobardia o arrancasse do mundo.
Quando me deram a noticia, disseram-me, morreu o Zé Maria, e eu pensei, morreu não, mataram o Zé Maria, mataram um grande forcado e um grande Homem. Mataram alguém com quem tive o prazer de privar algumas vezes mas com quem gostava de ter privado muito mais vezes. Que Deus ou os homens te façam justiça.
Paz á tua Alma, forcado de eleição...
E as minhas sinceras condolências em meu nome pessoal e nome do G.F. Académico da E.S.A. Coimbra, à tua família, e à família do Grp de Montemor.
Esta minha mensagem vai muito para além da solidariedade, quero que ela chegue á familia e ao Grupo de Montemor com a certeza do mais profundo pesar, de quem sempre nutriu uma admiração enorme pelo Forcado que nos deixou.
Os verdadeiros artistas são imortais, por isso fico com a herança de um dia ter de dizer aos meus filhos e netos, que um dos melhores forcados que vi a pegar de caras foi o Zé Maria Cortes, para quem a vida foi madrasta, deixando que a cobardia o arrancasse do mundo.
Quando me deram a noticia, disseram-me, morreu o Zé Maria, e eu pensei, morreu não, mataram o Zé Maria, mataram um grande forcado e um grande Homem. Mataram alguém com quem tive o prazer de privar algumas vezes mas com quem gostava de ter privado muito mais vezes. Que Deus ou os homens te façam justiça.
Paz á tua Alma, forcado de eleição...
E as minhas sinceras condolências em meu nome pessoal e nome do G.F. Académico da E.S.A. Coimbra, à tua família, e à família do Grp de Montemor.
Homenagem de António Cortesão a Zé Maria Cortes
Morreu hoje um homem, que foi para mim e para todos os que conheço um exemplo enquanto homem, enquanto forcado e enquanto amigo, e com quem só tenho pena de não ter falado mais vezes. Alguém que era enquanto jogador de rugby, o que um jogador de rugby deve ser, que era enquanto forcado, o que um forcado deve ser, e enquanto homem e amigo, o que um homem e um amigo deve ser.
Apesar de já não estar no meio de nós, o Zé Maria vive em todos os que o conheceram, e que o recordarão enquanto forem vivos. Homens como o Zé Maria vivem muito para além da morte, porque o que fizeram em vida ecoa na memória de todos nós. Como alguém um dia disse: "the man is gone, bu the legend lives on". Conforta-me saber que enfrentou a morte como sempre enfrentou a vida: de dentes cerrados e olhos nos olhos, a lutar com unhas e dentes contra todas as probabilidades.
Não digo adeus, porque adeus diz-se a quem não se tenciona voltar a ver. Digo descansa em paz, um abraço e até já.
.
Morreu hoje um homem, que foi para mim e para todos os que conheço um exemplo enquanto homem, enquanto forcado e enquanto amigo, e com quem só tenho pena de não ter falado mais vezes. Alguém que era enquanto jogador de rugby, o que um jogador de rugby deve ser, que era enquanto forcado, o que um forcado deve ser, e enquanto homem e amigo, o que um homem e um amigo deve ser.
Apesar de já não estar no meio de nós, o Zé Maria vive em todos os que o conheceram, e que o recordarão enquanto forem vivos. Homens como o Zé Maria vivem muito para além da morte, porque o que fizeram em vida ecoa na memória de todos nós. Como alguém um dia disse: "the man is gone, bu the legend lives on". Conforta-me saber que enfrentou a morte como sempre enfrentou a vida: de dentes cerrados e olhos nos olhos, a lutar com unhas e dentes contra todas as probabilidades.
Não digo adeus, porque adeus diz-se a quem não se tenciona voltar a ver. Digo descansa em paz, um abraço e até já.
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26/6/2013
O GFA Montemor vem, deste modo, comunicar sobre os dois seguintes pontos:
1º - Relativamente ao estado clínico do José Maria Cortes, informamos que se encontra em estado de coma, não pelo efeito de medicamentos mas devido a lesões existentes. A nível cardíaco está estável e a recuperação tem sido positiva. O seu diagnóstico continua reservado.
2º - A pedido da equipa médica, dos pais e mulher do José Maria, solicitamos veemente que não haja qualquer tentativa de contacto directo ou indirecto com o Hospital de Santa Maria com o intuito de obter informações sobre este caso. O excesso de tentativas de contacto tem inclusive prejudicado o trabalho da equipa médica, que por várias vezes nos alertou para esta situação.
Agradecemos toda a preocupação demonstrada e informamos que será por este meio que transmitiremos futuras informações sobre o estado do José Maria Cortes
O GFA Montemor vem, deste modo, comunicar sobre os dois seguintes pontos:
1º - Relativamente ao estado clínico do José Maria Cortes, informamos que se encontra em estado de coma, não pelo efeito de medicamentos mas devido a lesões existentes. A nível cardíaco está estável e a recuperação tem sido positiva. O seu diagnóstico continua reservado.
2º - A pedido da equipa médica, dos pais e mulher do José Maria, solicitamos veemente que não haja qualquer tentativa de contacto directo ou indirecto com o Hospital de Santa Maria com o intuito de obter informações sobre este caso. O excesso de tentativas de contacto tem inclusive prejudicado o trabalho da equipa médica, que por várias vezes nos alertou para esta situação.
Agradecemos toda a preocupação demonstrada e informamos que será por este meio que transmitiremos futuras informações sobre o estado do José Maria Cortes
quarta-feira, 26 de junho de 2013
É muito mais o que nos une, do que o que nos separa...
Todos temos que estar unidos pela fé...
Disse Allan Kardec : "Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, perante os problemas da vida..."
Infelizmente aconteceu o que aconteceu, mas á uma réstea de positivismo em toda a situação, quando verificamos que todos estamos unidos á volta do Grp de Montemor. Não há rivalidades, não há movimentos, não há desinteligencias que sobrevivam ao drama destes amigos.
A fé, até a mim me tocou, eu que tão arredio tenho andado dessa fé que é acompanhada de absoluta abstinência à dúvida, pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Por ser assim, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional e portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado, porque vai muito para além do que é natural
As experiências pessoais e herança cultural podem encaixar no contexto religioso, e podem levar-nos ao justificativo para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza o raciocínio humanista, que nos faz acreditar num bom final para o drama que nos toca.
Há muito tempo que não pensava na fé, e há muito tempo que não dizia tenho fé... Hoje digo : Amigos , eu tenho fé.
A fé manifesta-se de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.
Só a "FÉ" nos pode dar uma resposta serena e segura às grandes questões que vão para além da "RAZÂO" que são os grandes problemas que a vida nos apresenta.
Todos temos que estar unidos pela fé...
Disse Allan Kardec : "Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, perante os problemas da vida..."
Infelizmente aconteceu o que aconteceu, mas á uma réstea de positivismo em toda a situação, quando verificamos que todos estamos unidos á volta do Grp de Montemor. Não há rivalidades, não há movimentos, não há desinteligencias que sobrevivam ao drama destes amigos.
A fé, até a mim me tocou, eu que tão arredio tenho andado dessa fé que é acompanhada de absoluta abstinência à dúvida, pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Por ser assim, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional e portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado, porque vai muito para além do que é natural
As experiências pessoais e herança cultural podem encaixar no contexto religioso, e podem levar-nos ao justificativo para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza o raciocínio humanista, que nos faz acreditar num bom final para o drama que nos toca.
Há muito tempo que não pensava na fé, e há muito tempo que não dizia tenho fé... Hoje digo : Amigos , eu tenho fé.
A fé manifesta-se de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.
Só a "FÉ" nos pode dar uma resposta serena e segura às grandes questões que vão para além da "RAZÂO" que são os grandes problemas que a vida nos apresenta.
Parabéns atrasados para Rui Bento, mas não menos sentidos...
Só ontem ao fim do dia nos apercebemos que foi num dia 25 de junho que o maestro Rui Bento Vásquez tomou a alternativa em Badajoz. Recebeu-a numa tarde de triunfo na Monumental de Badajoz, apadrinhado por José Maria Manzanares, com o testemunho de Paco Ojeda, frente a toiros de Marquês de Albayda - um cartelazo, confirmando depois a alternativa em Madrid a 14 de Julho de 1992.
Eu conheci o Rui Bento, depois de uma actuação sua ainda como aspirante a novilheiro em Vila Franca, e logo aí nasceu uma amizade. Dois dias depois encontrei-o e almoçámos juntos. Daí em diante segui a sua evolução por França e Espanha, nutrindo sempre pelo toureiro a admiração e o respeito, que caracterizaram a sua maneira de estar no mundo do toiro.
Anos mais tarde, já como gerente taurino da Soc. Campo Pequeno, algumas vezes não estivemos de acordo, o que nunca beliscou as nossas relações pessoais, e aquilo que nos dividiu foram sempre a defesa intransigente de pontos de vista, que não teriam o mesmo impacto se não se confrontassem duas personalidades fortes que se entregam por inteiro na defesa daquilo em que acreditam.
Na passada temporada encontrámo-nos na Póvoa do Varzim, e pela palavras do diálogo que ocorreu sem sofismas, desfizemos mal entendidos.
Hoje, compreendo melhor algumas das suas posições, e louvo acima de tudo a sua frontalidade, o desprezo com que convive com invejocas, a humildade sem servilismos, o seu taurinismo ( apoderamentos e concurso a Las Ventas ) e sobretudo a forma como verticalmente não cede a pressões ou mesmo arremedos de chantagens, quando em defesa da Empresa que representa, e bem ...
Felicitá-lo nesta data, quanto mais não fosse, era um imperativo para quem como eu tem em respeito os toureiros.
Um abraço de parabéns, Rui...
João Cortesão
Só ontem ao fim do dia nos apercebemos que foi num dia 25 de junho que o maestro Rui Bento Vásquez tomou a alternativa em Badajoz. Recebeu-a numa tarde de triunfo na Monumental de Badajoz, apadrinhado por José Maria Manzanares, com o testemunho de Paco Ojeda, frente a toiros de Marquês de Albayda - um cartelazo, confirmando depois a alternativa em Madrid a 14 de Julho de 1992.
Eu conheci o Rui Bento, depois de uma actuação sua ainda como aspirante a novilheiro em Vila Franca, e logo aí nasceu uma amizade. Dois dias depois encontrei-o e almoçámos juntos. Daí em diante segui a sua evolução por França e Espanha, nutrindo sempre pelo toureiro a admiração e o respeito, que caracterizaram a sua maneira de estar no mundo do toiro.
Anos mais tarde, já como gerente taurino da Soc. Campo Pequeno, algumas vezes não estivemos de acordo, o que nunca beliscou as nossas relações pessoais, e aquilo que nos dividiu foram sempre a defesa intransigente de pontos de vista, que não teriam o mesmo impacto se não se confrontassem duas personalidades fortes que se entregam por inteiro na defesa daquilo em que acreditam.
Na passada temporada encontrámo-nos na Póvoa do Varzim, e pela palavras do diálogo que ocorreu sem sofismas, desfizemos mal entendidos.
Hoje, compreendo melhor algumas das suas posições, e louvo acima de tudo a sua frontalidade, o desprezo com que convive com invejocas, a humildade sem servilismos, o seu taurinismo ( apoderamentos e concurso a Las Ventas ) e sobretudo a forma como verticalmente não cede a pressões ou mesmo arremedos de chantagens, quando em defesa da Empresa que representa, e bem ...
Felicitá-lo nesta data, quanto mais não fosse, era um imperativo para quem como eu tem em respeito os toureiros.
Um abraço de parabéns, Rui...
João Cortesão
terça-feira, 25 de junho de 2013
O Grupo de Forcados Amadores de Montemor atualizou á minutos na página da rede social “Facebook”, o estado do cabo José Maria Cortes
“Relativamente ao estado clínico do José Maria,podemos adiantar que o estado ainda é grave, mas estável. Por precaução continua sedado. Quanto à lesão sofrida no coração, as notícias são animadoras, estando a recuperar bastante bem. Conforme for evoluindo o estado de saúde do José Maria iremos actualizando a informação. Vamos ter muita fé e rezar muito pelo José Maria. Reforçamos o pedido para que todos os meios de comunicação se baseiem nas informações fornecidas pelo grupo de forcados amadores de Montemor.”
“Relativamente ao estado clínico do José Maria,podemos adiantar que o estado ainda é grave, mas estável. Por precaução continua sedado. Quanto à lesão sofrida no coração, as notícias são animadoras, estando a recuperar bastante bem. Conforme for evoluindo o estado de saúde do José Maria iremos actualizando a informação. Vamos ter muita fé e rezar muito pelo José Maria. Reforçamos o pedido para que todos os meios de comunicação se baseiem nas informações fornecidas pelo grupo de forcados amadores de Montemor.”
A empresa do Campo Pequeno anuncia a temporada da Nazaré...
Bom Começo !!! O cartel da corrida de inaguração da temporada, a 20 de Julho, será formado pelas dinastias Moura e Bastinhas, no ano em que os Maestros comemoram, respectivamente, 35 e 30 anos de alternativa. Frente a toiros da ganadaria Vinhas, actuarão João Moura e Joaquim Bastinhas e os filhos, Miguel Moura e Marcos Bastinhas. Pegam os forcados de Coruche e Aposento da Moita.
Na praça do Sítio da Nazaré realizam-se ainda espectáculos nos dias 3, 10, 17 e 25 de Agosto e 7 de Setembro.
Bom Começo !!! O cartel da corrida de inaguração da temporada, a 20 de Julho, será formado pelas dinastias Moura e Bastinhas, no ano em que os Maestros comemoram, respectivamente, 35 e 30 anos de alternativa. Frente a toiros da ganadaria Vinhas, actuarão João Moura e Joaquim Bastinhas e os filhos, Miguel Moura e Marcos Bastinhas. Pegam os forcados de Coruche e Aposento da Moita.
Na praça do Sítio da Nazaré realizam-se ainda espectáculos nos dias 3, 10, 17 e 25 de Agosto e 7 de Setembro.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Comunicado do Grp de Forcados Amadores de Montemor
Face às múltiplas notícias e especulações que surgiram nos dois últimos dias, relacionadas com o malogrado episódio ocorrido em Alcácer do Sal, onde estiveram envolvidos alguns elementos do Grupo de Forcados Amadores de Montemor, cumpre esclarecer o seguinte:
1. Os graves desacatos ocorridos na Feira da Pimel em Alcácer do Sal, na madrugada de 23 de Junho de 2013, resumiu-se um episódio que envolveu mais de 60 pessoas de entre as quais se encontravam alguns elementos do GFAM, que em momento algum tiveram como adversários o elementos do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal ou qualquer outro de grupo de indivíduos com o qual pudesse existir qualquer tipo de rivalidades.
2. O que sucedeu efectivamente, foi que após o início dos confrontos, onde não estava envolvido qualquer elemento do GFAM, alguns elementos do GFAM viram-se envolvidos no meio dos distúrbios que se começaram a alastrar por todo o recinto da feira, tendo sido agredidos através da utilização de objectos cortantes por parte dos agressores, que resultaram em ferimentos graves nos elementos José Maria Cortes e Francisco Borges Jr.
3. Além dos ferimentos infligidos nestes dois elementos, mais dois indivíduos que se encontravam no local foram alvo de agressões do mesmo género, embora com menos gravidade.
4. A intervenção das forças da autoridade, auxiliados por alguns populares que se encontravam no local, permitiram a detenção e identificação de um dos presumíveis agressores que detinha uma faca, tendo a autoridade tomado conta da ocorrência, estando neste momento a correr todas as diligências necessárias para responsabilizar os agressores.
5. Relativamente ao estado de saúde do cabo do GFAM, José Maria Cortes, informamos que o mesmo se encontra em estado grave, mas estável. Foi esta tarde transferido para o Hospital de Santa Maria, onde se encontra em coma induzido, a recuperar da operação a que foi submetido no Hospital de Santiago do Cacém.
6. O GFAM, aproveita o presente comunicado para agradecer publicamente a atitude do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal, na pessoa do seu cabo Francisco Mirrado, em ter vindo esclarecer publicamente que nenhum dos elementos do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal esteve envolvido em confrontos com elementos do GFAM, aproveita também para agradecer publicamente em nome do Zé Maria e da sua família, todas as mensagens de apoio e solidariedade que tem recebido, bem como agradecer à equipa médica do Hospital de Santiago do Cacém, por todo o profissionalismo e empenho demonstrado no acompanhamento de todo este processo.”
Face às múltiplas notícias e especulações que surgiram nos dois últimos dias, relacionadas com o malogrado episódio ocorrido em Alcácer do Sal, onde estiveram envolvidos alguns elementos do Grupo de Forcados Amadores de Montemor, cumpre esclarecer o seguinte:
1. Os graves desacatos ocorridos na Feira da Pimel em Alcácer do Sal, na madrugada de 23 de Junho de 2013, resumiu-se um episódio que envolveu mais de 60 pessoas de entre as quais se encontravam alguns elementos do GFAM, que em momento algum tiveram como adversários o elementos do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal ou qualquer outro de grupo de indivíduos com o qual pudesse existir qualquer tipo de rivalidades.
2. O que sucedeu efectivamente, foi que após o início dos confrontos, onde não estava envolvido qualquer elemento do GFAM, alguns elementos do GFAM viram-se envolvidos no meio dos distúrbios que se começaram a alastrar por todo o recinto da feira, tendo sido agredidos através da utilização de objectos cortantes por parte dos agressores, que resultaram em ferimentos graves nos elementos José Maria Cortes e Francisco Borges Jr.
3. Além dos ferimentos infligidos nestes dois elementos, mais dois indivíduos que se encontravam no local foram alvo de agressões do mesmo género, embora com menos gravidade.
4. A intervenção das forças da autoridade, auxiliados por alguns populares que se encontravam no local, permitiram a detenção e identificação de um dos presumíveis agressores que detinha uma faca, tendo a autoridade tomado conta da ocorrência, estando neste momento a correr todas as diligências necessárias para responsabilizar os agressores.
5. Relativamente ao estado de saúde do cabo do GFAM, José Maria Cortes, informamos que o mesmo se encontra em estado grave, mas estável. Foi esta tarde transferido para o Hospital de Santa Maria, onde se encontra em coma induzido, a recuperar da operação a que foi submetido no Hospital de Santiago do Cacém.
6. O GFAM, aproveita o presente comunicado para agradecer publicamente a atitude do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal, na pessoa do seu cabo Francisco Mirrado, em ter vindo esclarecer publicamente que nenhum dos elementos do Grupo de Forcados Amadores de Setúbal esteve envolvido em confrontos com elementos do GFAM, aproveita também para agradecer publicamente em nome do Zé Maria e da sua família, todas as mensagens de apoio e solidariedade que tem recebido, bem como agradecer à equipa médica do Hospital de Santiago do Cacém, por todo o profissionalismo e empenho demonstrado no acompanhamento de todo este processo.”
Apontamentos de Alcácer
Publico 3/4 de casa
1 toiro 550kg 6 anos - Antonio telles andou regular com o toiro sempre reservado e a defender-se nos medios. Grupo evora Joao pedro oliveira a 1a sem dificuldades.
3 toiro 550kg - Marcelo mendes irregular nos compridosE muito irregular nos curtos, num toiro que se adiantava e quando saia era para fazer mal. Jose martins bem a segunda depois de uma primeira tentativa com o toiro a entrar alto no forcado
4 toiro 560 kg 5 anos - Antonio telles esforçado num toiro que nunca saiu de tabuas. Joao maria santos e carlos silva de cernelha duas tentativas e marcio francisco a dobrar bem a 1a
5 toiro 460kg 5 anos - Luis rouxinol esforcado num toiro que nao transmitia e pouco ou nada andava. Grupo evora bem a segunda
6 toiro 540kg 5 anos - Marcelo mendes na melhor lide da tarde diante do melhor toiro da corrida. Ricardo patusco a 2a bem
Os prémios em disputa foram atribuídos :
Melhor lide: Antonio Telles (Divisão de opiniões)
Melhor pega: Ricardo Patusco grupo de Vila Franca
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