segunda-feira, 31 de agosto de 2015
AP Moita triunfa no Canadá...
sábado, 29 de agosto de 2015
Faleceu Filipe de Oliveira
Faleceu subitamente, durante a noite, o ilustre aficionado, irmão e pai de toureiro, e nosso amigo, Filipe de Oliveira.
A toda a sua família, o SortesdeGaiola deseja os mais sentidos pêsames.
As Exéquias Fúnebres decorrerão amanhã, domingo, às 5 na Capela de Azambuja, seguindo o funeral para o cemitério da mesma localidade.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Comunicado - Clube Taurino Alenquerense...
Exmo. Senhores
Para conhecimento geral a Comissão Administrativa do Clube Taurino Alenquerense (CTA), vem informar o seguinte:
Tendo um vasto número de associados do CTA constatando:
- Uma pública e notória ausência de qualquer atividade associativa do CTA.
- A infração à lei e aos estatutos do CTA por parte dos seus últimos titulares dos órgãos associativos, consubstanciada na ausência de eleições periódicas, de acordo com os estatutos, para os órgãos do CTA;
- Que a ausência de eleições conduz à perpetuação de pessoas que se entendem como “donas” do CTA, ignorando que o clube é de todos os sócios;
- O total desconhecimento, pelo universo dos sócios, da situação administrativa e financeira do CTA, onde impera uma exclusão de sócios de forma arbitrária e não justificada;
- Um notório e público incumprimento do protocolo entre a Câmara Municipal de Alenquer e o CTA, por responsabilidade deste, facto que teve ampla repercussão na comunicação social regional;
- E, de um modo geral, uma acentuada perda de credibilidade, prestígio e reconhecimento do papel do CTA na vida associativa local e regional.
Decidiu esse grupo de associados convocar uma assembleia geral, convocada e realizada nos termos legais, tendo, em síntese, deliberado:
- Destituir os anteriores titulares dos órgãos do CTA, caso alguns entendam estar ainda em funções, sendo a destituição efetuada nos ternos legais previstos no Código Civil (art.º 172.º n.º 2).
- Eleger uma comissão administrativa, com um mandato a durar pelo período de 180 dias.
A comissão administrativa é composta por José Jorge (1.º presidente da direção do CTA), David Vicente (cabo do Grupo de forcados); Rita Delgado; Nuno Ventura; André Mata; Frederico Mata.
A Coordenação e direção da Comissão Administrativa será presidida pelo mencionado José Jorge.
Em face do exposto informa-se que:
A partir do dia 6 de Agosto de 2015 a Comissão Administrativa do Clube Taurino Alenquerense é o órgão de gestão e direção do CTA;
A comissão administrativa é o único e exclusivo órgão para a tomada de decisões e para a vinculação do CTA perante quaisquer entidades publicas ou privadas.
Não serão tidas como válidas para esta Comissão Administrativa quaisquer decisões ou quaisquer tomadas de posição de outras pessoas, individualmente ou, alegadamente, em representação de órgãos do CTA, sem prejuízo de, caso tal aconteça, a Comissão Administrativa lançar mão de todos os meios e procedimentos legais ou judiciais, tendentes à reposição da legalidade e ao respeito pela integral legitimidade desta Comissão.
Em anexo segue documentação para melhor esclarecimento da questão em assunto.
Com saudações taurinas
A Comissão Administrativa do Clube Taurino Alenquerense
O cavalo e a equitação toureira...
O cavalo e a
equitação no toureio
Este é o tema que vou
desenvolver tentando atravessar a evolução deste nobre animal, no mundo do toureio :
Vou começar com a
abordagem de alguns pontos na nascença desta disciplina hípica ligada ao
toureio, ou desta manifestação de arte tauromáquica, duas designações que no fundo são uma e a mesma
coisa.
Com facilidade -
seguindo a lógica – chegamos aos primórdios do toureio a cavalo.
Torna-se evidente que o
mesmo nasceu do contacto do homem montado, na caça e na lide do gado no campo.
È igualmente evidente a
utilização das raças autóctones para o efeito.
Esta actividade hípica
veio mais tarde a ser ajustada ao treino dos cavalos para a guerra, sobretudo
em Espanha e Portugal.
No nosso país a
história data de vários séculos, e a selecção da raça hoje dita lusitana, tal
como a própria equitação á portuguesa
têm vindo a evoluir como é natural.
O cavalo e a equitação
que vemos nas gravuras antigas que representam torneios medievais, onde já se
lanceavam toiros a cavalo, mostram-nos á evidencia, o que acabo de dizer.
Quero acrescentar ainda
a propósito desses torneios que exercícios como a “cabeça do turco” e o “estafermo” eram
óptimos para o desenvolvimento da destreza porque exigiam maleabilidade e
domínio do cavalo, em ligeiras aproximações ao que no toureio lhe era exigido.
Assim é que no que diz
respeito ao cavalo, ouve sempre a preocupação de produzir animais de dorso
forte e não muito longo, pescoço desenvolvido, cabeça pequena, grande agilidade, corvilhão baixo, boa
espádua e bom rim que permitissem assim uma melhor reunião do animal, resultando
daí um recuo do centro de gravidade, que conduzisse a que este se voltasse num
mais pequeno espaço.
Diz-se e com razão que
foi este cavalo tipo, que permitiu a vitória em muitas batalhas nomeadamente em
Aljubarrota, quando quebrado que foi o quadrado, em que se dispunham as nossas
tropas, logo atacámos pelos flancos rodando num palmo de terreno, apanhando
assim o exército inimigo de surpresa.
Àh !!! esquecia-me de
duas particularidades do nosso cavalo, quiçá o que mais o distingue das outras
raças….
Trata-se da valentia e
da agressividade…
Com este tipo de cavalo foi criada a escola de
toureio donde nasceram as sortes clássicas de toureio á Tira, á Meia Volta e em
Terrenos Sesgados.
Logo que se começou a
tourear de frente, ao piton contrário e mais tarde a quiebro, as dificuldades
aumentaram no que toca ás montadas que na maioria eram deficitárias em
elasticidade.
Começou aqui a era dos
cavalos cruzados, mantendo-se sempre os lusitanos de eleição.
Quanto aos
“luso-árabes” foi mais ou menos pacífica a sua utilização, já quanto aos
“anglo-lusos” e aos “luso anglo árabes” as coisas complicaram-se pois que a
própria forma de montar á portuguesa, devidamente escarranchado e unido ao
arreio, fazia com que no momento do ferro, houvesse como que uma forte ajuda de
“assiete”, que levava a um comportamento brusco do
cavalo.
No principio desta fase
era vulgar encontrar cavaleiros menos académicos a desenrascarem-se melhor,
perdoem-me o termo, por não se unirem tanto ás montadas e porque lhes davam
maior liberdade na boca.
Até esta altura era
escola empurrar os cavalos para cima da mão mantendo-os encostados ao freio.
Hoje este problema está
mais ou menos esbatido em função da monte dos cavaleiros mais adaptada ao tipo
de cavalo “cruzado Português”, que na maioria dos casos já leva também várias
gerações de cruzamentos que levaram a uma consequente adaptação com vista ao toureio,… enquanto que
no que se refere á boca dos cavalos o novo conceito de liberdade criado pelos
SR:s “gnral Phillis e Bauchet ”, foi desenvolvido no nosso país pela escola
do “general Jara de Carvalho”…… a que
mais tarde Mestre Nuno de Oliveira deu profundidade e classe.
Hoje a realidade do
cavalo cruzado é tal que já vemos pelo menos dois cavalos cruzados de
hanoveriano a tourear, sendo um deles muito bom (curiosamente com o ferro da
ass. De criadores de Aveiro) e o outro extraordinário.
Em Espanha, a realidade
foi diferente.
Até ao aparecimento de
“D. António Canñero” farpeava-se o toiro em redondo ou em caracoleo que era
quase a mesma coisa.
Cañero eis militar de
cavalaria, trouxe para o toureio um misto da disciplina militar hípica e da
doma vaquera a que aliou a espectacularidade dos ares de escola, sem nunca
tirar o toureio a cavalo no seu país, do chamado numero do cabballito.
A base da sua equitação
era primária, mas nem tanto como a defeniam os seus detractores, que a resumiam
ao conceito de ferro á frente e ferro atrás, que se traduzia em grandes freios
e grandes esporas.
Tinha no entanto a
vantagem de ao enforquilhar-se na montura e raramente se unir a ela, pois o
contacto era feito com as coxas apoiando-se permanentemente nos estribos, não
interferia desse modo no dorso do cavalo.
Mais tarde, Angel
Peralta, refinou este conceito e começou a fundi-lo com a equitação á
portuguesa através do contacto com o Eng. José Samuel Lupi e das visitas que
fazia com regularidade ao nosso país, bem como do contacto com mestre Diogo Serrão que esteve uma temporada a trabalhar consigo..
Angel Peralta, homem
superiormente inteligente, começou a comprar sementais em Portugal tendo hoje
uma coudelaria da qual saem muitos cavalos toureiros.
Foi no entanto com Diego Ventura e Pablo Hermoso de Mendonça
que se deu a grande explosão do toureio a cavalo em Espanha e a afirmação plena
do nosso cavalo.
Apareceram com quadras quase exclusivamente portuguesa.
Aproximaram a sua equitação da nossa , tornando-se por isso e não
só nos grandes importadores de novos conceitos do cavalo e da equitação.
Da “doma vaquera”
aproveitaram como conseguir a sujeição, aliaram-lhe a flexibilidade e mesmo o
arreio típico de Espanha que com Alvarito já tinha sofrido o enxerto do arção
na frente (Quando montava o Òpus) com estes veio a sofrer ainda outra
transformação que se traduziu no encaixe da concha numa base de cela portuguesa, ou numa montura mais leve e mais fina, que lhes permite uma maior ligação á montada.
Os franceses não têem
uma história tão rica, no entanto têm a sua história que começa Nessa terra
mágica a camarga, com esse ser extraordinário que é o celebérrimo “Crin Blanc”.
Depois do aparecimento
do toureio a cavalo com Marie Gentis (a quem chamaram: L’amazone Fim
de Siécle”que fez a sua aprendizagem com Alfredo Tinoco e José Bento Araujo,
aquando da presença destes em Paris quando
aí tourearam vàrias vezes. Surgiu então Emma Callais Com Albert Lescot
que toureou por toda a Espanha e até em Madrid e de quem d. Romano dizia ser
tão bom como qualquer Espanhol incluindo Cañero. Teve este homem o mérito de
fazer a transicção do crin Blanc para o berbere eternizando o cavalo “Marabut”
desta raça.
Depois destes Surgem
Charles FidanY e André Rebufatt que esses sim , pelo contacto com Simão da
Veiga a quem vêm tourear e adquirem cavalos, começam a querer estabilizar a sua
própria escola
Não quero acabar sem vos
ler alguns pensamentos que são uma ternura sobre o cavalo, da autoria de Angel Peralta:
Abusando del comando se
subleva el caballo
Al caballo que mira de
frente… le gusta la verdad de la bravura
Los caballos que
torean, desafían a la muerte bailando
Los caballos sin
voluntad, no se pueden dirigir
La estrella de la
espuela orienta al caballo
Al caballo, como al
hombre, lo doma el tiempo
João Cortesão
Montemor o Novo - Não basta parecer...
Não basta parecer empresário, é preciso sê-lo por inteiro, como o demonstra ano após ano a empresa "Praça Cheia" no critério que põe na feitura dos carteis, que são sempre garante de uma corrida digna...
Despedida de Ricardo Porto Nunes...
Ricardo Porto Nunes, pelo que fez pelo seu grupo e pela forma elvada como andou na FESTA, merece uma despedida com toda a dignidade...
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
CUENCA - Ventura 4Or e um rabo...
Diego ventura triunfou hoje em Cuenca cortando 4 orelhas e um rabo, demonstrando assim, que é de novo este ano o triunfador absoluto da temporada em Espanha.
A verdade do peso dos toiros...
Pesos dos toiros - Verdade ou consequência...
Ao
ler nas “Praças”, os pesos dos toiros anunciados antes das lides, fico quase
sempre com a sensação de que as balanças dos curros não estão afinadas, pecando
por excesso.
Esta
situação seria melhor disfarçada, se em vez de vir um tipo para o meio da praça
com um placard, o peso fosse exposto por cima dos curros, como se faz em
Espanha, além de – atendendo á duração das corridas - se poupar 9 minutos
(tempo controlado por mim).
Dando
de barato os habituais 20 ou 30 quilitos, o público não papa erros de 60, 70 ou
mais quilos, quanto mais não seja, por assim não fazer sentido dizer de forma
jocosa que, ao peso do toiro se juntou o do maioral.
Meus
amigos, a verdade neste caso como em muitos outros, pura e simplesmente não tem
graça.
Os
20 ou 30 quilos podem ser justificados asssim:
A
--- 1,5 Kg de estrume que os toiros transportam nas patas e que se desprendem no piso de cimento dos curros
após a pesagem.
B --- 0,5 Kg de moscas e carraças poisadas e
agarradas aos toiros que são pesadas junto com estes.
C --- 1
Kg de pó que se liberta da lombeira dos toiros ao entrar na arena.
D --- 9 Kg
de merda e urina que os animais soltam durante as horas que estão encorralados.
Todo
o exposto, prefaz aproximadamente, mais mosca menos mosca, mais fezes menos
fezes, mais urina menos urina, o valor de + ou -, 13 quilos, numero que podemos arredondar para
os 15Kg.
Se
juntarmos a esses 15 Kg, mais 10 de coeficiente de cagaço das empresas, em
temerem anunciar peso a menos, chegamos aos 25 Kg de média.
Porque
não ponho em dúvida a honestidade das empresas, só posso atribuir os pesos
exagerados ás balanças mal aferidas, e por essa razão telefonei para a “DECO” (
defesa do consumidor), onde me informaram da maneira como posso apresentar
queixa, o que recusei subliminarmente atendendo ao facto de confiar – como já
atrás afirmei – na seriedade das empresas.
Foi-me
dito igualmente, que além do organismo oficial de controle de aferições, os
sr.s empresários podem recorrer á empresa KERN fundada em1841 cujo o telefone é
0743319933, extensão 133.
Para
as empresas que queiram tratar do assunto pessoalmente, junto o itinerário que
está disponível no GOOGLE.
Pela
B 463 (Bodensee - Albstadt):Entre na A81 Singen em
direcção a Stuttgart e tome a saída "Villingen-Schwenningen,
Rottweil-Süd" e entre na estrada federal B27. / Siga esta estrada,
passando por Rottweil em direcção a Balingen. / Na saída "Balingen
Industriegebiet Gehrn" volte à direita. / No próximo cruzamento, volte à
esquerda em direcção a Balingen Stadtmitte. / Passe logo para a faixa do lado
direito, seguindo em direcção a "Sigmaringen, Albstadt", voltando à
direita na saída "Frommern Gewerbegebiet" em direcção "Balingen,
Frommern". /Aprox. 100m depois da placa da localidade Dürrwangen volta à
direita em direcção a "Ziegelei, Waldorfschule". /Atravesse a
passagem de caminho de ferro e volte imediatamente à direita. Chegou ao
seu destino
Termino esta crónica, certo
de estar a prestar um bom serviço á “FESTA”, contribuindo assim para a
aproximação dos Sr.s empresários á verdade que, certamente tanto os preocupa…
terça-feira, 25 de agosto de 2015
No mundillo a virtude é por vezes maltratada...
A virtude no Mundillo é muitas vezes maltratada...
Nunca um
invejoso perdoa ao mérito.
A inveja é mais
irreconciliável do que o ódio.
Geralmente são
os bens que provêm do trabalho a que se juntam por obra do acaso golpes de sorte, que provocam inveja.
São estes
pensamentos que sugiro como reflexão, a propósito do mundo dos toiros.
É evidente que
a inveja ataca forte na “Festa”, quase sempre vinda das frustrações daqueles
que quiseram ser qualquer coisa a que não conseguiram chegar.
Em alguns dos
ex forcados o tal sentimento vê-se com facilidade e regularmente com mais
força, naqueles que menos foram.
Se a pega é boa
atiram-lhe com o argumento de que o toiro não tinha problemas, esquecendo que
muitas vezes são os forcados da cara que tiram a maldade aos toiros. Se pelo
contrário o grupo tem que ir mais que uma vez á cara do toiro, buscam todos
os pormenores para criticar, muitas vezes duramente, não tendo em conta as
dificuldades.
No toureio
apeado se o toureiro tem possibilidades de quem o ajuda, há logo quem diga
que não vai a lado nenhum por isso
mesmo, mas se pelo contrário é pobrezinho, essa circunstancia também serve
para deitar a baixo, opinando os profetas da desgraça que sem dinheiro não têm
hipóteses.
Quanto aos
cavaleiros difere um pouco dos casos anteriores, porque tudo funciona também
em função dum patético clubismo.
Quem é do Zé
diz mal do Manel e do Xico, quem é do
Manel diz mal do Xico e do Zé, e assim sucessivamente.
A imprensa não
é solidária por invejoca, fazendo tábua rasa dos atropelos á liberdade,
sorrindo mesmo quando outros são atingidos.
A propósito de
inveja vou citar um excerto de um poema de Tere Penhabe que aconselho
vivamente a ler na totalidade.
“A
inveja sempre tenta
apagar a luz alheia é irmã do egocentrismo parente de gente feia que não agüenta sorrisos acha que não é preciso não há nada em que creia”.
Em função do
exposto acaba por ser natural que os invejosos tentem destruir o que não se pode possuir, negar o
que não se compreende, e no fundo insultar o que se inveja .
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Hoje - Moura Caetano - Duas orelhas e rabo...
Esta tarde em "La Coronada", João Moura Caetano cortou 2 orelhas e um rabo depois de uma lide perfeita...
David Gomes - Fim de semana em Espanha...
Em Saviota - Uma orelha e volta
Zarza la Maior - Volta e uma orelha com forte petição da 2ª orelha, com bronca á Presidência...
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