Na corrida dos fogareiros houve a alegria que se prolongou da tarde para a noite...
Na Moita, a tarde dos fogareiros, é um acontecimento original em que as classes sociais se diluem e a alegria invade toda a gente. Ali não há conversas sobre politíca, nem sobre imigrantes, há um viver anárquico em boa disposição, que depois se prolonga para a corrida onde o público nesse dia é muito menos exigente porque se sente en festa.
A CORRIDA:
Os toiros sérios dos herdeiros do "Dr. Silva" estiveram em alguns casos por cima dos toureiros.
SONIA MATIAS
Embora com alguns bons ferros, desenvolveu uma lide irregular, pese embora todo o empenho e raça que lhe é peculiar.
GILBERTO FILIPE
Esteve ao seu melhor nivel, cotando-se como um dos triunfadores da noite, com um toureio sério e peculiar, que faz dele um toureiro diferente.
Apresentou-se com a figura mais composta e com uma mais bonita execução da cravagem...
MARCOS BASTINHAS
Começou com excelente compridos de praça a praça, seguiu depois com ferros de grande verdade com o AMOROSO, e terminou com um par de bandarilhas, e tudo isto sem falhas levando-o a triunfador da corrida.
TOMÁS PINTO
Ainda que esforçado, não esteve nos seus melhores dias.
MARA PIMENTA
Apresentou que continua a evoluir e não se atemoriza com o tamanho dos toiros. Com bons ferros, mostrou com á vontade que é toureira, e que continuando assim pode ir longe...
FORCADOS:
Os Grupos dos amadores da Moita e de Alcochete, tiveram uma corrida dura pela frente. Destaque para o estoicismo de Pedro Raposo ( cabo dos da Moita) e para a pega técnicamente prefeita de João Machacaz (do grupo de Alcochete).