Bom dia, um Santo Natal ? o tanas!
Ver, ouvir, ler notícias do mundo, assemelha-se muito a percorrer a “imaginativa” industria da necrologia do Correio da Manhã.
Ás vezes acordo sobressaltado. A ementa é de prato único. Mais economês, menos politiquês, mais cinismo, menos hipocrisia, a comunicação dita publicada, e a conversa distraída, que adivinho,
sincopada nos hifones, rodopia em volta de crostas de interesse pessoal, e côdeas de uma ignorância talhada pelos costureiros das temáticas do dia. Do mês, ou do período.
Assuntos que se tornam virais e acabam por acontecer. Mesmo que existam apenas na mona de minorias opressores e estridentes.
Ou das correntes de sentimentos fofinhos e delicodoces que abafam as explosões de todas as horas, os assassinatos de todos os minutos, e uma miséria quanto mais miserável melhor, a bem dos grandes
planos das reportagens apontadas
Tenho para comigo que uma boa parte da inteligência se tornou já artificial. O Antigo e pretensioso homo sapiens deu lugar aos ecos do homo papagaius.
Quanto mais o que me rodeia é abjeto e repugnante, maior é o numero de gente-papagaio que me deseja um Santo Natal
Santo foi sempre uma coisa desejavelmente séria, como são as Utopias, desde S. Tomás Moore.
Estamos a atravessar uma das cíclicas épocas filtro, em que o derreter das nojentas gorduras , a tomada de consciência dos cinismos hipócritas reciclarão a natureza humana.
Santidades folclóricas?
Primeiro vai ser necessário expulsar os vendilhões do Templo !