Animais ficavam a “retorcer-se de dores durante horas”. Ao todo mulher e cúmplice mataram mais de 2200 cães e gatos
Em Espanha, a dirigente da Parque Animal, uma associação de acolhimento de animais domésticos, está a ser acusada de ter matado 2200 animais saudáveis de forma incorreta e sem qualquer controlo veterinário, entre 2008 e 2010.
O jornal espanhol La Vanguardia refere que a presidente, com a ajuda de um cúmplice, levou a cabo "autênticas sessões de extermínio", "sem que houvesse causa que justificasse a morte".
Os animais foram abatidos "de forma inexperiente e sem sedativos", e com doses mais pequenas do que seria necessário para “poupar”, o que resultava numa “lenta e dolorosa agonia, totalmente injustificada", lê-se na acusação.
A presidente e o seu ajudante escondiam as mortes, desligando as câmaras de vigilância e pondo música a tocar muito alto, de forma a abafar o barulho dos animais.
O Ministério Público espanhol refere que os dois acusados tinham consciência da agonia dos animais, pois este "retorciam-se de dores durante horas".
A mulher enfrenta agora uma pena de prisão de quatro anos.