Meu caro M. Alvarenga e meu caro Diogo Marcelino:
Sempre que a critica é atacada, eu atendendo ao sagrado direito á liberdade de imprensa, sinto o dever de intervir em defesa dos atacados...
É um dado adquirido que a Igreja e o Mundillo convivem mal com a critica. A Igreja amua e contorna com incómodo visível as situações, no mundillo os visados atiram sempre de forma estúpida com o vírus da corrupção como foco de infeção, esquecendo que para haver a dita corrupção tem que haver agentes corruptíveis que se deixam corromper e corruptores que são os agentes que corrompem... Em termos legais tanto os corruptíveis como os corruptores têm as mesmas responsabilidades, por isso estou convencido que Marcos Bastinhas, já não falando da falta de ética, foi pelo menos ingénuo ao assumir-se como corruptor de M. Alvarenga, só faltou dizer em que corridas o Miguel o tapou ou o beneficiou.
Durante o inverno muitas vezes são solicitadas entrevistas de promoção aos toureiros X, Y e Z e são pagas pelos beneficiados as despesas de deslocação a quem faz as entrevistas. Que mal há nisso ???Será que isto é corrupção ???
Na 5ª feira passada estava eu a assistir á corrida do C. Pequeno ao lado do Diogo Marcelino quando o meu amigo Manuel João Carreira, pessoa que conheço e respeito há muitos anos, questionou o Diogo por este ter considerado o 6º toiro da Moita manso, dizendo que para ele era um toiro de vacas. No dia seguinte fui ler alguma crónicas e as que li coincidiram com o que disse D. Marcelino e mais informei-me com 5 amigos que assistiram a corrida que afinaram pelo mesmo diapasao...
RESUMINDO :
Disse um dia um filósofo judeu: "O homem que não aceita crítica não é verdadeiramente grande"