Portugal tem muita graça...
Uma rainha Francesa ao ouvir o povo a manifestar-se de que não tinha pão, disse com ar sério para as damas de companhia; “Se não têm pão comam “brioches” ( bolo tipicamente Francês)…”
Hitler disse: “ O primeiro e essencial quesito para o sucesso, é a violência”.
Mussoline declarou um dia: “ A verdade é que os homens estão fartos da Liberdade”.
Estas barbaridades e muitas mais encontradas na história de todos os países , coincidem com períodos negros que são acompanhados por factos verdadeiramente anormais.
No nosso país acontecem hoje situações que se afastam da racionalidade normal.
Todos os partidos e o presidente da Républica não assumem os seus erros, fazendo de conta, de forma patética, que nada tiveram a ver com a crise argumentando de forma tão estúpida e irreal como Maria Antonieta quando sugeriu que o povo comesse “Brioches”.
A guerra Porto Benfica de um primitivismo atávico, lembra-me a frase de Hitler acima citada que, atribui á violência preponderância na obtenção do sucesso.
A propósito, Julgo importante e curioso recordar que Maria Antonieta, Hitler e Mussoline tiveram um fim de merda.
Quero também chamar á atenção para o facto de tudo o que escrevi até aqui, fazer parte da crise, e ao mesmo tempo voltar a recordar que o poder é sempre efémero, e muitas vezes é enganador. Todos se lembram que dias antes do 25 de Abril, o Prof. Dr. Marcelo Caetano foi aclamado num estádio de futebol. A propósito, convido os visados a verem com atenção o que se passou nos casos das crises no Egipto e na Libia. Num caso e noutro os chefes, Mubarak e Kadafi símbolos do autoritarismo, acreditaram numa força que já não tinham, e pateticamente só ouviam os que lhes diziam “Ámen”, não compreendendo em consequência que tudo estava contra eles e porquê.
"As ditaduras ( o auturitarismo) fomentam a opressão, as ditaduras (auturitarismo) fomentam o servilismo, as ditaduras (auturitarismo) fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que fomentam a idiotice." Escreveu Jorge Luis Borges.
Tudo o que disse teria graça, pareceria mesmo uma brincadeira, se não fosse sério…