MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Haverá Navallon's (onas) em Portugal ???


Navallon sou houve um, foi o Alfonso e mais nenhum 

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 Nasceu a 5 de Abril de 1933 em Fuentes de Oñoro. Foi um novilheiro e ganadero licenciado em Direito ( carreira que nuca exerceu), destacando-se como o cronista mais polémico do século XX

  De Navalon escreveu o critíco José Merino :

 Alfonso Navalón, tuvo en vida tantísimos detractores como admiradores. Era considerado por los primeros como un tipo deplorable, campeón del insulto y del improperio, faltón, desagradable, áspero y desabrido, pertinaz injuriador, grosero, y cuantos apelativos negativos más se quieran añadir.
     Opuestamente, sus admiradores decían que él era quien más sabía de toros y el mejor crítico de la historia. No ocultaban que abusaba del sarcasmo y del ataque personal y directo, por lo que frecuentó más de un juzgado de guardia, además de sufrir agresiones por parte de iracundos toreros. Quedó probado que fue el crítico más cotizado. Acudían por centenares a escucharle en los coloquios de las principales ferias. Todos querían saber cómo diseccionaba cada corrida. 


Eu conheci e fui amigo de Navalon que me foi apresentado por Manuel André Jorge e por  várias vezes passei uns dias em sua casa e assisti a tentas da sua ganadaria, o que me leva a encaixar  perfeitamente no tipo de seu admirador tal como define José Merino.

No nosso País, há quando muito, aprendizes de " Navalon" sobretudo no face, porque não têm o seu saber nem a sua inteligencia, nem a sua coragem, e não têm em linha de conta que a época é outra que implica mais cuidado no que se diz ou no que se escreve.
Hoje as rivalidades entre toureiros e entre grupos de Forcados, em alguns casos quase se transformaram em guerras, porque há gente que guarda as frustrações, alimenta-as, dá-lhe vitaminas, enquanto treina para atacar nos momentos de maior fragilização dos outros.
Já lá vai o tempo em que se lamentavam actuações menos conseguidas, sim porque hoje lemos coisas que parecem escritas por alguém que fumou folhas entranhadas de mal dizer e maldade...

Quem quiser ser como o Alfonso Navalon, primeiro tem que aprender do toiro e do toureio, e depois é bom que calibre se é inteligente como ele era.......