No toureio a cavalo, sou admirador do clássico quando bem executado, mas sou também admirador do toureio moderno quando é bom.
O toureio a pé evoluiu para o parar, templar e o mandar, e o toureio a cavalo evoluiu da mesma maneira.
É evidente que no toureio clássico, embora tenha outras virtudes, não existe o temple e o mando e muito menos o parar, porque depois do cite, ou seja no decorrer da sorte, a velocidade do toiro não é controlada nem o cavaleiro manda e muito menos pára no momento do ferro, como acontece no toureio moderno quando a batida não é mecanizada mas sim sentida pelo cavalo, que pára um ou dois
segundos ou nem tanto para absorver a investida...
Para os fundamentalistas, o que acabo de escrever é um sacrilégio, mas eu não tenho dúvidas naquilo que acabo de escrever.
Há ainda a considerar o cite que muitas vezes é feito em movimento e fora da linha do toiro, principalmente nos compridos e algumas vezes é até inexistente, o que rouba vantagens ao toiro assim como o aliviar das sortes no 1º tércio..
Meus senhores, é bom não esquecer que aos toiros deve-se dar a primazia na investida, e a lide de um toiro não se resume só a dois, três ou quatro curtos bons, muito bons ou óptimos...