MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Acabei por ir á Golegã...

Fui 3 vezes almoçar á Golegã e voltei ao fim da tarde...

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Não resisti e acabei por ir a essa Feira mágica para quem é apaixonado pelo mundo do cavalo.
Encontrei quase os mesmos de sempre todos os dias, e aqueles que lá vão um dia ou outro para se mostrarem.
A cavalo e vestidos á Portuguesa estavam aqueles que gostam efectivamente de ser toureiros e Portugueses.
Eu sei que a Golegã, pese embora os esforços do sr. Dr. José Maltez, foge das comodidades doutros certames.

Eu sei que a Golegã, representa orgulhosamente parte duma cultura antiga,  que a iliteracia reinante não entende, mas é na Golegã e noutras feiras e romarias, que se vê o carinho e a orgulhosa resistência dum povo, que ainda se dá ao trabalho de resistir ás tentativas de cínico assassinato por parte duma elite trouxa, que quer nivelar por uma subcultura que apresenta o efémero e o artificial como se fosse o genuíno.

A Golegã ultrapassa a vulgaridade da abordagem da imprensa que se resume a umas fotos dum tipo a assar castanhas, de duas beldades a cavalo e dum membro do governo em visita oficial.



Negativamente, com a “Maltosa” a Golegã torna-se diferente

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Cheguei uma vez mais á conclusão de que a maioria da maltosa(malta nova) que vai á Golegã, não quer saber de cavalos nem gosta. Vai porque é finório, vai porque vai, vai para dizer que foi.
Empatam o trânsito nas ruas e nos urinóis, chateiam e chateiam-se
O dia passam-no a comentar as que comeram, o que beberam e quem estava mais bêbado ou quem vomitou, ou ainda quem foi em coma alcoólico para o hospital de Torres Novas.
De cavalos nem falam, também não sabem nem gostam…
Alguns compram bonés, outros compram verdascas para andar a dar com elas nos amigos.
Vibram com as flamengadas manhosas que soam dos barsecos, e fumam uns “charros”.

Os dinossauros da feira sentem que há burburinho, mas já não identificam donde vem nem o que lhe dá origem, o Alzheimer tocou-lhes consoante, mais ou menos..

A maioria dos escribas vai porque lhe parece obrigatório…
Alguns toureiros não vão, ou para ser diferente ou porque não têm Pachorra.. como eu começo a  compreender estes últimos…

Enfim, ou isto toma outro caminho ou então não sei…
A malta vem á Golegã como se fosse para “Paredes de Coura”, p’ró “Sudoeste” ou p’ra “Zambujeira do mar”.


NOTA : E que tal nos dias da feira umas bandas Rock,  nuns terrenos descampados perto da Golegã??’ Pense nisso Sr. Presidente da Cãmara, seria uma forma de descongestionar a feira própriamente dita…