Como prelúdio do que vou escrever, transcrevo uma fábula, que talvez explique muita coisa:
“Certo dia uma cobra começou a perseguir com insistência um pirilampo.
O pirilampo apercebeu-se e começou a fugir com medo da cobra.
Passaram-se dias e a força do pirilampo, para fugir da cobra, começou a diminuir.
Passaram-se dias e a força do pirilampo, para fugir da cobra, começou a diminuir.
Um dia, confuso e cansado, sem perceber aquela insistência, parou de fugir e enfrentou a cobra, perguntando:
- Deixas-me fazer-te 3 perguntas, por favor?
A cobra com ar intrigado respondeu:
- Podes, mas olha que não costumo aceder a estes pedidos, mas já que te vou comer de qualquer forma despacha-te e pergunta.
O pirilampo avançou determinado e perguntou:
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não - disse a cobra.
- Fiz-te algum mal?
- Não - disse a cobra.
- Então porque é que me queres comer? - perguntou o pirilampo.
- Porque não suporto ver-te brilhar!
O que é preciso para singrar na vida, sorte ou trabalho? Na minha opinião são precisas as duas, mas não na mesma
proporção. Penso que essencialmente é necessário trabalho e depois alguma
sorte.
Sem trabalho nada se consegue, seja
a nível da carreira, seja a nível de relações interpessoais.Aqueles que triunfam acreditaram que íam conseguir, fizeram planos e com talento trabalharam neles com afinco e depois esperaram também alguma sorte, que não sei se esta sorte não será estar mais atentos à sua intuição.
A vida dá-nos muitos sinais sobre qual o caminho a seguir e
se estivermos atentos à nossa intuição, quase sempre, fazemos a escolha
acertada.
Muita gente associa a sorte ao facto de nos sair o
euromilhões, isso é só dinheiro, para mim a sorte não está nisso, a sorte está
em escolhermos um trabalho que nos faça felizes, em encontrarmos o parceiro
certo para nós e em aproveitarmos todas as nossas capacidades e fazermos boas
escolhas.
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Li uma vez uma história curiosa que falava sobre um pescador que quando ia à pesca, nunca tapava o balde onde colocava os caranguejos que apanhava. Esta situação intrigava todos os que o conheciam. Tanto que um dia lhe perguntaram se ele não se preocupava com a grande possibilidade dos caranguejos fugirem devido ao balde estar sempre destapado. O pescador acabou então por revelar o seu segredo, dizendo que apanhava caranguejo português, uma espécie destes crustáceos que tem uma particularidade: quando um deles começa a trepar o balde para sair, os outros vão logo atrás dele e puxam-no para baixo!
Passou muito desde que li esta História pela primeira vez, hoje pensando nas figuras que expus nas fotos acima, conclui que tal história continua a fazer o mesmo sentido, senão mais!