Vila Velha prafrentex...
Vila Velha não pára. A zona industrial cresce todos os dias, já se mudaram para lá a serração de madeiras, a oficina que foi do Rúben, a moagem, o recinto de máquinas do Bruno Miguel, o armazém de mercearias que havia na vila transferiu-se para a zona industrial com o espaço e a pompa de um Cash & Carry, mudou-se também para uma área maior e mais condigna um armazém de materiais de construção que vivia num espaço exíguo dentro da vila, isto tudo além de projectos de grande valia para o município que estão a ser desenvolvidos.
No lugar onde existia a serração iniciou-se a construção de um hotel com 40 quartos, propriedade de um emigrante. Da praça de toiros com lotação para 5.000 lugares já se vê a estrutura das bancadas e na campanha "Ponha O Seu Nome Num Azulejo" apurou-se mais de 60.000 euros, podendo conseguir-se outro tanto na venda de camarotes vitalícios. O museu e a biblioteca já funcionam, tendo o Rúben sugerido mesmo pôr aí uma caixa com alguns ossos dizendo que eram da Santa (como está na Sé de Viseu um osso de S. Teotónio) e uma faca ensanguentada que teria sido a usada pela freirinha para matar o tarado do padre. Esta ideia foi vetada pelo dr. Rui, que argumentou contra ela invocando os problemas que poderiam ter com a igreja.
No lugar onde existia a serração iniciou-se a construção de um hotel com 40 quartos, propriedade de um emigrante. Da praça de toiros com lotação para 5.000 lugares já se vê a estrutura das bancadas e na campanha "Ponha O Seu Nome Num Azulejo" apurou-se mais de 60.000 euros, podendo conseguir-se outro tanto na venda de camarotes vitalícios. O museu e a biblioteca já funcionam, tendo o Rúben sugerido mesmo pôr aí uma caixa com alguns ossos dizendo que eram da Santa (como está na Sé de Viseu um osso de S. Teotónio) e uma faca ensanguentada que teria sido a usada pela freirinha para matar o tarado do padre. Esta ideia foi vetada pelo dr. Rui, que argumentou contra ela invocando os problemas que poderiam ter com a igreja.
Nem tudo eram rosas. O Larilas começou a andar triste, até que pediu ao presidente para falar com ele em particular, um dia ao fim da tarde. Dois dias depois, o dr. Rui, ao fim do dia, disse ao Larilas para ele não se ir embora, que tinha tempo nesse dia para o ouvir.
Então Manuel José (Larilas) que se passa ? Bem... como sabe, pois conhece-me desde pequeno, eu tive sempre um comportamento estranho, sentia que vivia uma mulher dentro de mim, no entanto a nossa sociedade ultra conservadora de Vila Velha fazia com que retraísse o meu sentir. Se em certos aspectos evoluí, como por exemplo no antitaurinismo, já fui a touradas a Santarém, Figueira, Póvoa e até a Salamanca e cada vez gosto mais, no aspecto da relação com as pessoas continuo na mesma, isto é, gosto de homens e pronto... Há cerca dum ano, ainda eu não trabalhava consigo, fui ao Porto fazer um curso de aperfeiçoamento de cabeleireiro, conheci um colega de curso e apaixoná-mo-nos. A partir daí a minha vida tem sido um inferno. Há pouco tempo decidimos casar e viver juntos, comprámos o salão à minha mãe e vamos explorá-lo em conjunto. Antes de me demitir tinha que ter esta conversa por uma questão de lealdade e amizade. Decidimos viver aqui porque gosto muito da minha terra e além disso não é crime ser homossexual.
O dr. Rui pensou e respondeu-lhe : “Amigo Manuel José, gabo-te a coragem. Conta com o meu apoio e ficas a saber que vou reunir-me com o núcleo duro e dar instruções para que nos seus círculos de amigos e no café te defendam, dizendo que cada um é livre de tomar opções e que tiveste grande dignidade ao nunca te deixares abandalhar com gente da terra, baixando ao nível de "panasca de urinol".
Como prometido, o dr. Rui reuniu o núcleo duro e todos aceitaram o que o presidente pediu, dizendo o eng. Aurélio que antes homossexual que ser como o Tatonas, respondendo o Rúben "Puta que pariu o Tatonas..."