Érica Rebelo - 1ª directora de corrida
Sortesdegaiola envia-lhe sinceros Parabéns.
Já lá vai o tempo em que o filósofo Platão considerava a mulher apenas como um utensílio que tinha como únicas utilidades: parir, criar e educar. O dito filósofo grego considerava a natureza das mulheres inferior à dos homens, na “capacidade para a virtude”, a mulher era então vista por ele como um ser sem raciocínio.
Não tinham poder de escolha/decisão em nada nas suas vidas, nem o marido podiam escolher, limitando-se a serem escolhidas e até a serem passadas para outro se o marido assim o entendesse.
As suas obrigações eram venerar o marido, educar e criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa ao seu marido.
Sabe-se que a chamada emancipação da mulher começou com as duas grandes guerras, quando foram obrigadas a assumir a posição dos homens no mercado de trabalho - o que fizeram com êxito -, uma vez que estes estavam envolvidos diretamente nos conflitos mundiais.
Embora as inegáveis conquistas das mulheres, o preconceito ainda vigora, travestido, por exemplo, em expressões do tipo “ mulher no volante, perigo constante” e outras coisas do gênero. Mas esta questão do preconceito contra a mulher é histórico. Na idade média, por exemplo, as mulheres foram classificadas de três formas. Ou eram chamadas de prostitutas, bruxas ou santas.
Como tudo muda na vida, não foi por acaso que Oswald de Andrade defendeu o “Matriarcado de Pindorama”num exercício de futorologia. Na forma em que a mulher está verdadeiramente dominando todos os segmentos da vida, provavelmente, isto venha a ocorrer.
Faço minhas as palavras de Rogério Santos : "A única coisa que espero, caso isto venha a ocorrer, é que as mulheres não usem os mesmos métodos que nós homens utilizamos para sobreviver nesta selva que é a vida".