Não é segredo para ninguém que Joaquim Bastinhas atravesou, como tantos outros, uma crise de cavalos. Só assim se compreende que durante dois anos tinha como única montada para bandarilhar a duas mãos o cavalo de ferro "gama" , que na minha opinião, era vulgar ou menos. Vi-o bandarilhar num cavalo novo e bom em grândola há dois anos, cavalo esse que se inutilizou duas ou três corridas depois, quebrando assim a esperança que essa montada representava.
Estes tempos dificeis venceu-os o Joaquim Manuel, com a forma que tem de chegar ao público.
Este ano apareceu com uma quadra renovada - são tantos os cavalos novos que já os confundo - e está próximo do Bastinhas no seu Melhor. Só para bandarilhar a duas mãos tem pelo menos três alternativas e todos os outros cavalos novos, são acima da média além de terem uma enorme margem de progressão.
Bastinhas está quase como no tempo em que tinha em simultâneo "Piropo", "Palmela", "Trinco", "Cheque - mate", "Dragão", "Kiev", "Palavas" e mais uns 3 ou quatro que sacou no dia em que se encerrou co 6 toiros em Setúbal.
Joaquim Bastinhas faz falta á "FESTA", e bem montado melhor ainda...
Este momento que vive o cavaleiro de Elvas, tem ainda de muito positivo o reflexo que esta quadra renovada pode ter, na carreira do seu filho Marcos que está a atravessar igualmente um óptimo Momento
