MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Cavalos novos de Duarte Pinto para 2018...

Duarte Pinto -Temporada 2018 – Cavalos NOVOS

FORTE DA LAGOALVA
Idade: 7 Anos
Raça: Lusitano
Pelagem: Russa
Ferro: Quinta da Lagoalva



HÁBITO OC
Idade: 5 Anos
Raça: Luso-Hanoveriano (3/4 Luso, 1/4 hanoveriano)
Pelagem: Preto
Ferro: Ortigão Costa



JOEL OC
Idade: 3 Anos
Raça: Lusitano
Pelagem: Preto
Ferro: Ortigão Costa



Ganadarias para a encerrona de Ventura...

Definidas as ganadarias para a encerrona de Diego Ventura em Espartinas

Toiros- Momentos únicos...


Tauromaquia- Cultura e liberdade...

ACultura de um povo começa na Liberdade




Lembram-se dos programas de televisão com o Prof. Agostinha da Silva intitulados "conversas vadias" ????

Nesses programas semanais o Filosofo foi entrevistado por Miguel Esteves Cardoso, Herman José, Maria Elisa, Joaquim Letria, Caceres Monteiro, etc. Eu devorei tudo o que esse homem dizia e inteirei-me depois da sua obra pela qual fiquei apaixonado.



O Filosofo Prof. Agostinho da Silva, disse um dia :

Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm ...sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno. 

Isto tudo vem a propósito dos factos, em que determinadas instituições taurinas não contente com determinadas noticias em que são visadas, reagem mal.


Os facto em si são vergonhosos, reflectem um estar desrespeitoso de quem não sabe o que é cultura e não merece a liberdade de que goza, e se o motor desse comportamento for só a inveja, o facto passa de vergonhoso a inqualificável, pelo que, todos os jornalistas e cronistas taurinos devem sentir-se perturbados por este e outros padrões de acções, que tendem a congelar fluxos de informação de interesse público.


A falta de cultura aliada á falta de educação civilizacional, é de facto a alma mater deste e de outros problemas .


Quanto á cultura lembro estes pensamentos : "O mundo seria maravilhoso se o numero de bibliotecas fosse superior ao das agências bancárias"...
Quanto á falta de educação civilizacional, há que lutar para que os oprimidos se libertem quebrando assim as leis da humanidade, levantando-se sinceros e corajosos, ante as ordens injustas - como dizia o Filósofo Sr. Professor Agostinho da Silva...

Toiros- Ternura, seriedade e perigo...


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Tradição- Vamos defender o das Caldas o galo de Barcelos e a queijada de Sintra...

Vamos defender as queijadas de Sintra que também fazem parte do panorama taurino Nacional e da tradição...

Este é o Cargaloqueij:
 


Há muitos anos a esta parte que não se imagina uma corrida no "Campo Pequeno" e não só, sem haver alguém a apregoar alto : "Olha a bela queijada de SINTRA..."

Porque um grande amigo meu criou um desenho em que fundia o galo de Barcelos e o falo das Caldas chamando-lhe o "Cargalo de Portugal", aproveitei a ideia dele, e proponho-me agora divulgar estes dois icones em conjunto com a celebre queijada, em Portugal e no mundo com o nome de "CARGALOQUEIJ". Com a devida autorização o desenho que podem ver, pondo uma queijada de Sintra no bico do bicho , e sirvo-me agora de parte do texto desse meu amigo - por acaso esse meu amigo é anti-
taurino e comentou mesmo num dos meus livros o artigo que escrevi contra os anti-taurinos . 
E assim nasceu esta crónica de grande importância para o futuro da nação, hoje tão parca em valores e iniciativas.

Unidos venceremos!!!

Foi com este pensamento que resolvi juntar á figura criada pelo meu amigo, do cruzamento do “Galo De Barcelos”, com o “Falo das Caldas” as “Queijadas de Sintra”,  transformando esses três simbulos, num só.

O “Galo de Barcelos”, símbolo de fé e justiça, é popular e provinciano com muita honra.
Reza a lenda, que naquela localidade Minhota, um homem condenado á morte por roubo jurou ao magistrado, movido por forte impulso de fé, que um galo que jazia na púcara, se levantaria e começava a cantar.
E assim aconteceu!!! 
Atenção, que nessa época o mágico Luís de Matos todavia não era nascido.

O “Falo das Caldas” nasceu duma encomenda feita por El Rei sr. D. Luís, e começou a ser produzido no “Sitio dos Reis” nos finais do século XIX. Desde então decora e embeleza escritórios, garagens de automóveis, adegas e tertúlias, por todo o país e mesmo no estrangeiro.

As “Queijadas de Sintra” nasceram em Ranholas pelas mãos de Maria Sapa no sec. XVIII embora haja referencias ás mesmas em registos na Torre do Tombo, que datam do sec. XIII no reinado de D. Sancho, em que estas serviam de forma de pagamento de Foros. 

Há muitos anos a esta parte que não se imagina uma corrida no "Campo Pequeno" e não só, sem haver alguém a apregoar alto : "Olha a bela queijada de SINTRA..."

Vamo-nos unir em defesa do que é português, vamos defender com força o que é nosso, porque doutra maneira, onde vai parar o argumento da defesa da cultura popular (gastronómica e não só... ) e da tradição ???

Viva a bela queijada de Sintra!!!
Vamos ajudar a publicitar o Cargaloqueig!!!
Viva o novo símbolo português!!!
Os ícones unidos Vencerão!!! E nós também… sem “Quixotismos”. 

ATENÇÃO!!! : Há um grupo económico Chinês interessado numa unidade de fabrico do "CARGALOQUEIJ" e na sua Comercialização, com o que isso tem de positivo...

Cavalos novos de D. Gomes para 2018...

Estes são os cavalos novos em que David Gomes confia para esta época..


Instinto - 5 anos - ferro "Terras Baixas


"Chaplin" - 8 anos - sem ferro..



"Ipanema das Cardas" - 5 anos - Ferro J. Fernandes Antunes..




Mundillo- Gente discreta- Chalana Marques...

Gente discreta do mundo dos toiros








Francisco Marques "Chalana"






O Chalana é toda uma figura. A sua forma de estar no mundo, o seu passado como forcado e o seu elevado conceito de amizade fazem dele um tipo impar.
Alcochetano de nascimento, começou nos Amadores do
Montijo, e mudou-se depois para os Amadores da sua terra. onde o tempo e o modo de viver a vida de forcado o celebrizaram.


Pegou de caras alguns toiros, mas foi como rabejador que se firmou na formação do grupo em Praça. Rabejou muitas cernelhas, a maioria delas com o seu especial

amigo João Pedro Bolota. A sintonia que estes dois forcados exibiam em praça, foi transportada para a vida, e assim é, que onde está um o outro andará por perto, e na cumplicidade tornam-se quase irmãos. O Chalana não sabe o que é trair.
Se dúvidas houvesse quanto á sua forma de estar no mundo, estas dissipavam-se ao ver a força dum cartel do Festival realizado em sua honra, onde surgiram nomes como o de Diego Ventura e seu pai retirado já há alguns anos, que não quiseram faltar á festa do amigo. 
A forma discreta como se move, e o sem numero de amigos que grangeou na "FESTA", são a prova provada duma dignidade exemplar.

Homens como o Francisco Marques representam

 o que há de melhor no mundo do toiro...

Arroyo de la Encomienda (Valladolid, Espanha) mais uma saida em ombros de Ventura...

Resultado de imagem para diego ventura em ombros

Ganadaria "Calejo Pires" triunfa em França...

Com um toiro a investir assim, não admira...


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Importantissima entrevista de Diego Ventura...

Diego Ventura: «Quiero un mano a mano con Hermoso o matar seis toros en San Isidro»

Diego Ventura, durante la entrevista
Para muchos aficionados, Diego Ventura es, ahora mismo, el número uno de los rejoneadores. El pasado 17 de septiembre, en Murcia, indultó al toro «Perdido», de Los Espartales: la primera vez que conseguía eso un rejoneador, en cosos españoles. Tiene el récord de salidas a hombros en Madrid y en Sevilla. Inicia ahora su temporada número veinte, desde su alternativa: sorprende ver que no toreará en Castellón, Valencia ni Sevilla; en Madrid, todavía no se sabe. Lo explica todo a los lectores ... 
—Quizá no le han llamado para Castellón y Valencia porque en los dos festejos se lidian toros de Bohórquez, que dijo que no quería torear.
—En Castellón y Valencia no me hubiera negado. Lo dije sólo para Sevilla y Madrid, donde el ruedo es grande, se lidia otro toro y hay otra exigencia. Después de cuatro años matando la de Bohórquez sin suerte, pedí otro tipo de toro. No tengo nada contra esos toros, he triunfado con ellos varios años pero creo que, en el momento en que están, no son los más adecuados para el espectáculo que quiero dar.


—Lo normal es que las figuras intenten aliviarse. Usted, en cambio, pide un toro más fuerte, con más movilidad, y se lo niegan. Suena paradójico.
—Es una muestra de respeto al público y de mayor exigencia, para mí. El rejoneo no debe ser sólo cortar orejas: con un toro que se mueva más, yo puedo transmitir más emoción.
Ha abierto la Puerta del Príncipe diez veces, más que ningún otro rejoneador. ¿Qué ha pasado, este año?
—Nadie pensaba que yo no toreara en Sevilla, este año. Pensábamos que se buscaría una solución. Propusimos dos: que hubiera dos corridas de rejones o que interviniera yo en una mixta: ya lo hice, en el 2008, y salí en hombros. Se negaron a las dos cosas.
—Ha reaccionado anunciando que matará seis toros, en Espartinas. ¿Le hubiera gustado hacerlo en Sevilla?
—¡Por supuesto! Lo he hecho ya en Huelva, en Ronda y en Sevilla, con buen resultado. Supone un gran esfuerzo, hace falta tener una cuadra muy amplia y sentirse muy seguro.
—Ha elegido la misma fecha en que hay corrida de rejones en Sevilla: parece una declaración de guerra…
—No quiere serlo. La Maestranza tiene su abono, nosotros partiremos de cero, en la taquilla. Me lo han pedido muchos partidarios míos que acuden a Sevilla, en esas fechas. El público decidirá a qué espectáculo prefiere acudir.
—En Madrid, donde ha abierto la Puerta Grande 14 veces, ¿qué va a pasar?
—Todavía no hemos hablado. Cumplo este año veinte de alternativa y quiero algo especial: una corrida de seis toros o un mano a mano con Pablo Hermoso de Mendoza, la otra gran figura. Lo de los seis toros llevo ya dos años pidiéndolo: en su primer año como empresario, Simón Casas me dijo que no era el momento; que, en el futuro, lo podíamos hablar. Lo vuelvo a pedir, para este año. El mano a mano con Pablo tendría mucho gancho para el público, al que todos nos debemos.
—Si no aceptan que mate seis toros ni un mano a mano con Hermoso de Mendoza, ¿no vendrá a San Isidro?
—Lo confirmo plenamente: si sólo me ofrecen un cartel de tres rejoneadores, no estaré en San Isidro.
—Esa decisión, ¿no sería muy perjudicial para usted?
—¡Desde luego! También, para todos los que desean verme, en Madrid, con la máxima exigencia.
—Su temporada se está poniendo muy difícil
—No es una novedad. Hace años que no toreo en Zaragoza ni en Nimes (la última vez, corté un rabo). Todavía no he debutado en Pamplona, Vitoria ni Logroño; en Bilbao, sólo he actuado una vez… El público debe opinar si es justo.
—¿No está exigiendo mucho?
—A las figuras del toreo a pie se les tiene en cuenta, a la hora de elegir el ganado. ¿No se merece lo mismo un rejoneador? Sobre todo, si no busca aliviarse sino dar un espectáculo mejor.
—Mucha gente no entiende bien qué significa la alternativa, en el rejoneo.
—Como en el toreo a pie, supone matar toros, en vez de novillos. Un matador a pie ya nunca torea novillos. Algunos rejoneadores, en cambio, aceptan torear novillos, en plazas menos importantes. Eso no da categoría al toreo a caballo.
—Todo lo que tiene lo ha logrado con su esfuerzo.
—Procedo de una familia muy humilde pero mi padre siempre me ha apoyado. Al comienzo, lo pasamos fatal: no teníamos dinero para reunir caballos, ni para comprar vacas. La profesión de rejoneador es muy costosa.
—¿Se considera rejoneador portugués o español?
—Intento conjugar las dos cosas: nací en Portugal pero, desde los tres meses, vivo en España, también me considero sevillano. Antes, el rejoneo tenía más pureza en Portugal; ahora, quizá un poco más, en España, gracias a una serie de grandes figuras.
—¿Cuáles son sus referencias artísticas?
—Joao Moura, Javier Buendía, Manuel Vidrié; los Peralta, Álvaro Domecq; Pablo Hermoso de Mendoza, Ginés Cartagena…
—Ha evolucionado desde la espectacularidad hacia el clasicismo.
—Al comienzo, no tenía caballos de alto nivel y necesitaba triunfar a toda costa: me entregaba por completo y eso llegaba a la gente. Si no cortas orejas, no subes peldaños. Pero siempre tuve muy claro a dónde quería ir y ahora lo estoy consiguiendo.
—¿Qué significó el indulto de Murcia?
—Ha sido la tarde más importante de mi carrera. No es cierto que, en rejones, el toro no necesite humillar. Igual que a pie, ha de tener fijeza, temple, duración. Este toro de Los Espartales tuvo todo eso. Indultar un toro tan bravo es bueno para la ganadería y para nosotros.
—Esa tarde también toreó a pie, como otras veces.
—Me encanta, desde chico. En casa, toreo muchas becerras. Si mi padre no hubiera sido rejoneador, quizá yo hubiera intentado ser torero a pie.
—Suele decirse que es mucho más arriesgado torear a pie que a caballo.
—No lo creo, las dos cosas tienen su riesgo y su gran dificultad. Algunos genios del toreo a pie, como Juan Belmonte, Carlos Arruza y Paco Ojeda, no llegaron a esa altura, como caballeros. En los dos terrenos, ser figura es dificilísimo, hay que saber cuándo debes arriesgar mucho. A pie, dependes más de ti mismo; a caballo, dependes mucho de tu montura.
—¿Cuántas horas diarias dedica a montar?
—Habitualmente, de ocho a diez; antes de las grandes Ferias, más.
—¿No se cansa o se aburre?
—El cuerpo está acostumbrado. Peor es el cansancio mental: a veces, a las diez de la noche, con frío, te dicen que te quedas fuera de una Feria y te preguntas si vale la pena… Los aficionados te animan mucho, con su apoyo. Y el toreo a caballo nunca me cansa, sigo con la misma ilusión del primer día.
—En este momento, ¿cuántos caballos tiene?
—Preparados para torear, 25. Muchos de ellos son nuevos, van a debutar este año. Y otros 75 más, entre yeguas y potros. Algunos más, en América. Desde hace años, yo los preparo; casi todos, han nacido en casa. Comienzan a actuar en público hacia los 4 años y duran hasta los 16-17.
—Todo esto supone una organización económica importante.
—Muy grande. Al personal, las instalaciones y los transportes hay que unir las vacas, para el entrenamiento. Muchos rejoneadores no tienen lo gastos que yo tengo. Lo compenso algo vendiendo a otros compañeros los caballos que a mí no me sirven. Todo mi toreo depende de ellos: cada uno tiene su personalidad, es el adecuado para un tipo de toro y para realizar una suerte. Ahora mismo, tengo una cuadra muy completa: eso me permite ensayar nuevas suertes y plantearme nuevos retos.
—¿Le afectan tantas polémicas?
—Personalmente, no: sé muy bien lo que puedo hacer. Por eso me arriesgo a dar este paso: quiero torear en San Isidro mano a mano con Hermoso de Mendoza o yo solo, seis toros. Sí me siento tocado, como aficionado. Cuando se ataca tanto a la Fiesta, tenemos la obligación de atraer al público con el mejor espectáculo que se pueda.