A “FESTA” está cada vez com mais força e os politicos cada vez com menos.
Nas próximas eleições haverá mais de 50 por cento de abstenção o que nos concelhos pró taurinos corresponde a eleitores a favor da Festa ou que pelo menos não são contra. Os leitores acreditam que um fanático “antitaurino” militante não vai votar num candidato que se assuma como defensor da Festa ou se por acaso o candidato for assumidamente a favor ? Pois nós aficionados e sobretudo a imprensa da especialidade, temos a obrigação de desmascarar aqueles que já tomaram posições contra a "Festa" para que não haja confusões, é que esses depois de estarem no poder não respeitam ninguém e muito menos a história e a cultura.
Não podemos deixar de lembrar que 1,57 por cento de votantes (votação de Defensor Moura nas presidenciais), atendendo á abstenção são menos 0,5 por cento da população portuguesa, o que representa exactamente o valor real dos antitaurinos.
Aproveito agora a ideia de um texto do prof . dr. Miguel Esteves Cardoso para afirmar que, meio por cento significa que num autocarro com 50 pessoas, um quarto de uma pessoa é antitaurina, numa missa com 100 pessoas metade de um crente é antitaurino, e no estádio da Luz com 65.000 pessoas, 325 adeptos da bola são antitaurinos e representam metade da força policial do recinto, da mesma maneira que em Fátima em 120.000 crentes existem 600 antitaurinos, numero bem menos representativo do que o numero de bispos e cardeais ou mesmo de carteiristas no Santuário.
A proveito a embalagem embora saindo do tema taurino, para seguindo a mesma lógica e puxando a brasa á minha sardinha, dizer que os mais de 50 por cento de abstencionistas, representa o universo dos monárquicos, que estão naturalmente em maioria, isto com toda a intoxicação republicana com as comemorações dos 100 anos da Republica que custaram milhões de euros.
Quanto á representatividade dos antitaurinos, ela corresponde aos 30 marretas que costumam estar á porta do Campo Pequeno quando este está esgotado com mais de 6.000 mil aficionados, nem mais nem menos do que 0,5 por cento.
Nas presidenciais, Defensor Moura o orelhudo, líder dessa gentalha, deixou cair o verniz e foi o único que não felicitou o vencedor numa demonstração dos princípios democráticos que o regem e da importância que dá ás mais elementares regras de boa educação. Na altura ouvi-o falar de Humberto Delgado como símbolo democrático enojou-me e fez-me lembrar uma prostituta a fazer a apologia da virgindade ou o sr. Pinto da Costa a apelar á seriedade dos árbritos…
Não sou mais nem menos sério intelectualmente do que Constança Cunha e Sá, António Vitorino do PS, Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes do PSD, Paulo Portas do CDS, Rosas do BE, ou Bernardino Soares do PC.
As minhas extrapolações são exageradas, tendenciosas e carecem de rigor mas são de borla e na defesa de uma paixão por algo tão Português como as corridas, enquanto as dos políticos profissionais atrás referidos, são tão exageradas e tendenciosas e falhas de rigor como as minhas, mas são pagas e no caso da rtp1 e 2 são pagas com o nosso dinheiro e ditas á séria como se quem as faz, fosse dono da verdade.
Nenhum dos citados comentadores, disseram a quando das últimas presidenciais, a maior verdade que se pooderia dizer, que é esta : " Estas eleições aportaram o descrédito total aos actuais políticos, roçando a bandalheira, e tendo em conta a abstenção, o presidente eleito tem uma legitimidade de caca, de menos de 25 por cento dos eleitores.
Que puta de democracia é esta? Quem se revê nela ?
O Presidente eleito não teve vergonha e não se demitiu perante tão diminuta representatividade? Os governos que se seguiram também não se demitiram como deviam - face á contestação - dando oportunidade a criar um país em que a maioria se reveja.
Vamos criar o partido dos abstencionistas, viva a abstenção, vivam os abstencionistas, abaixo o carreirismo, abaixo os medíocres travestidos de políticos que, nos últimos 20 anos arrastaram o país para a lama e para a miséria, com auto estradas onde passa um carro de quando em vez, com o monstro do CCB pretensa obra do regime, com rotundas á chapelada, com subsídios ao teatro que ninguém vê, com estádios que mais não servem senão para criar ratos e para os pardais treinarem o voo, e tantas outras merdas inúteis.
Com um incomensurável rasto de semvergonhices ( como dizia o perfeito do Bem Amado) ainda há alguns politicositos que apatetadamente se preocupam em ser contra os toiros. Como é possível ?... A tauromaquia em Portugal faz parte da nossa história artística e da nossa tradição.
A classe politica actual não tem moral nem o direito de opinar sobre um legado histórico, porque não resta legitimidade aqueles que vão ficar na história como uma mancha negra só comparável aos Migueis de Vasconcelos, e como os cerceadores dos ideais de muitos daqueles que como eu, lutaram pela revolução e nela acreditaram.
A nossa actual classe politica ( todos os partidos) é lixo que não tem reciclagem.
Perante o exposto, torna-se urgente uma atenção esperta quando chegar a hora de votar ...
Atenção Viana do Castelo !!! "Nunca esteve tão actual a celebre frase de Eça de Queirós: ”Políticos são como as fraldas, devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”.