Com o começo dos anos sessenta, apareceu um matador de touros, que se consolidaria como «torero cumbre». Paco Camino nasceu a 14 de Dezembro de 1940, em Camas, cerca de Sevilha, filho de um novilheiro, mais tarde bandarelheiro, de seu nome Paco Camino Vera. Através da sua trajectória taurina explanou liçôes magistrais de tauromaquia, pelo seu modo fe fazer e resolver os problemas que os touros que lidava lhe apresentavam, despertano nos veteranos adormecidos, come se devia tourear, com técnica e classes, com graça e arte e sentimento. Paco, abriu um novo ciclo no toureio apeado, daí ter sido apelidado de «Niño sábio de Camas». Tudo para ele o difícil se tornava fácil. Desde conheceu como nenhum outro os terrenos perfeitos, por isso deu sítio aos touros sem perder o seu. Um touro tem vários «cambios» durante a lide, e é preciso tempo e aficion clara para ter tal conhecimento. Este foi o segredo da «maestria» de Camino. Assim desta maneira contagiava de emoçâo todas as praças.Tomou a alternativa a 17 de Abril de 1960, em Valencia, sendo apadrinhado por Jaime Ostos, com Mondeño como testemunha, lidadndo touros de António Urquijo. Já como matador alcançou ampla e magistral trajectória, mantendo-se sempre na cabeça do «Escalafón». O conhecimnto de todas as sortes por Paco, percepçâo de todas as rezes, foi a chave de ter sido toureiro de época. Foi um estoqueador seguro e realizava a sorte de matar como mando os cánones. Na corridas de touros há as orelhas que se dâo e as que se cortam, estas eram as de Paco Camino. Foi um toureiro querido da aficion lisboeta, onde adorava tourear, na Praça do Campo Pequeno.
Gostava de passar as noites antes das corridas a beber um bom tinto e jogar cartas. Certa vez disse a José Júlio : se continuas a cortar tantas orelhas te mando para Portugal....claro a título de gracejo.
MOITA DA CRUZ