MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Tauromaquia- Guerra, tréguas e paz...

Guerra, tréguas e paz


Neste momento a paz é fundamental...

Sempre que tenho dúvidas procuro elucidar-me nos livros (hoje também na net) e aconselho-me com pessoas com mais bom senso que eu (o que não é preciso muito) e sobretudo bem intencionadas e que estejam equidistantes dos pólos do problema em questão.

Vejamos:

Guerra é um confronto sujeito a interesses, da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores dentro do mesmo país.
O confronto ou a guerra pode ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos , territoriais , de vingança , ou de posse .

Trégua é a paragem temporária de hostilidades.

A Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, e que normalmente se pode referir à ausência de guerra.

Neste sentido, a paz é o objectivo assumido de muitas organizações.

No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo). A paz é mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

Os animais lutam, mas não fazem guerra. O homem é o único primata que planeia guerras e as executa entusiasticamente e mesmo em grandes dimensões, sendo uma das suas invenções mais antigas;... a capacidade de estabelecer acordos de paz é naturalmente uma conquista posterior.

Depois das guerras na "FESTA", em que muitos foram longe de mais, em que se rebuscaram ou se aproveitaram aliados, só a “Festa” perdeu. ”

As coisas já não estavam bem em vários aspectos, mas as posições extremadas juntas com emissários mandatados, levou a ultrapassar a própria decência pelo efeito “bola de Neve”. Pela minha parte não estou arrependido de nada do que escrevi, porém, estou convencido que pouco ou nada ajudei na solução dos problemas. A minha responsabilidade não é tão grande como a daqueles que dirigem ou presidem, mas assumo com seriedade a minha cota parte esperando que cada um assuma a sua.

Parece que estamos em tempo de tréguas que parecem ter sido aceites tacitamente por todos a bem da “Festa”, e se é assim, as tréguas surgem no tempo ideal para reflectir e buscar soluções em que é fundamental que ninguém perca a face.

Não é fundamental ver toda a gente amiga, quanto mais não seja porque nalguns casos nunca houve amizade, mas é fundamental que nos respeitemos civilizadamente.

Os processos seguiram o seu curso, e o tempo ajudará, assim o creio, a repor a verdade e a justiça.

Todas ou quase todas as instituições são úteis, todos ou quase todos os ex beligerantes são valentes e bem intencionados, só faltou o Bom Senso…

Acabo como acabam as celebrações das missas: “A paz esteja connosco”, esperando que todos respondam: “Amen…”