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Os grupos de Forcados estão a começar a sua época de treinos com o entusiamo que lhes é peculiar.
Vamos de seguida transcrever um poema de rara beleza da Srª. Dª. Maria Manuel Cid.
Despedida de um Forcado
A hora da despedida
É sempre triste e pesada
P'ra quem se afasta na vida
De toda a vida passada
E quando o forcado um dia
vai á pega derradeira
Demostra mais valentia
Do que teve na primeira
Toiros fados e noitadas
Tudo isso passou por ele
Só guarda algumas cornadas
Que lhe marcaram a pele
E mesmo assim quem diria
O forcado tem saudade
De não poder algum dia
Reviver a mocidade
E no gesto em que abraça
Comovido a Multidão
Despe a jaqueta na Praça
Mas guarda-a no Coração