Esta é uma dúvida que com certeza muitos aficionados terão. A nós também nos surpreendeu a queda do cartel, da toureira de Salvaterra, e por isso procurámos encontrar, a quem não interessaria a repetição da Ana na Praça México e porquê.
A Ana tem uma forma muito própria de tourear e de conectar com o público, que passa por uma certa descrição que envolve um tipo de classe que coalha nas suas actuações, e que é fácil na América Latina associar á Srª Dª. CONCHITA, que foi figura e cujo o seu passado está envolto em misticismo. Ora aos rejoneadores e cavaleiros Mexicanos não interessa mais uma figura que domine o toureio a cavalo além de Pablo e Ventura, ainda por cima tendo a certeza que basta a Ana com a sua figura, estar correcta e matar para cortar Orelhas, enquanto eles terão que se esforçar mais ou mesmo muito mais.
A propósito, recordo a apresentação da Ana no Campo Pequeno ( com os toiros enormes da Qtª da Foz) com 5 cavaleiros de alternativa, e as guerras que naquela época lhe foram feitas. A sorte dela foi a seriedade dos Empresários Dr. Ortigão Costa e Manuel Gonçalves, que a tudo resistiram, mas não quero deixar de recordar uma conversa privada que tive naquela altura com um prestigiado apoderado, que me disse depois da corrida : "Parabéns, a miúda esteve bem, mas os outros teriam sempre que estar muito melhores que ela, porque a classe que a rapariga tem, ultrapassa o toureio própriamente dito".
Atenção, que neste caso do México, soou-me que pode ter havido outras forças sustentadas no mesmo pressuposto..., mas que eu não acredito.