Há tritanários ou sota-cocheiros, no mundo do toiro ???...
Ao
ler uma vez mais um texto notável, escrito por um dos meus melhores
amigos – mais que amigo, um irmão -, parei a leitura, e repousei o
pensamento numa coisa tão simples mas que eu não conhecia, como a
definição citada por esse meu amigo, do que eram em tempos os
tritanários ou sota-cocheiros. Diz então o autor: “No tempo em que os
senhores andavam de carro atrelado e com boleia, havia uns lacaios
patuscos a quem chamavam “tritanários” ou “sota-cocheiros”. Não
conduziam equipagens, nem tinham outra utilidade prática que não fosse
baixar a escada do coche para as senhoras descerem. Limitavam-se a ir
ali, agarrados ao tejadilho, aos trambolhões, atrás dos senhoritos e a
ver as vistas.
Na
tripulação - se é correcto dizer assim - dos carros atrelados, constavam ainda os cocheiros que conduziam o carro, e os grooms que
sentando-se ao lado do condutor, tinham papel activo ao segurar os
cavalos quando o carro parava ou atendendo aos problemas mecânicos da
viatura.
Rebobinei várias vezes a definição de tritanários e conclui que existem em sentido figurado, como é evidente, exemplos dessas personagens nas mais diversas actividades, e como não podia deixar de ser no mundo do toiro, com mais expressão e com melhores exemplares, na crítica.
Efectivamente quem viajar na carruagem dum jornal, revista, rádio, site, blogue ou transmissão televisiva, com a única incumbência de baixar a escada para as senhoras e senhores descerem, “limita-se a ir ali por ir, agarrado ao tejadilho (tejadilho = vã gjória), aos trambolhões, a ver as vistas”, sem apreciar a paisagem da arte, replicando só ao que não tem valor ou aos que na mó de baixo não têm força.
Prefiro de longe aqueles que se manifestam forte, mesmo que com eles não esteja de acordo. Intervêm como os “grooms”, ora garantindo paragens seguras no mundillo, ora tentando corrigir deficiências do mundillo… á sua maneira. Fazem coisas e preocupam-se na celebração das suas inquietações no que diz respeito àquilo que rodeia o carro (Festa brava) em que viajam, mesmo criticando os Cocheiros ( seus superiores directos ) senhores do mais alto protagonismo, que como metáfora são nesta crónica, os artistas.
Os Sota-cocheiros da crítica também são úteis, por isso existem, mas no que á critica diz respeito servem só para baixar a escada a senhoras e sobretudo a senhoritos, viajando aos trambolhões no tejadillo do tempo, a ver as vistas, encarnando ás mil maravilhas o epíteto de Tritanários.
Rebobinei várias vezes a definição de tritanários e conclui que existem em sentido figurado, como é evidente, exemplos dessas personagens nas mais diversas actividades, e como não podia deixar de ser no mundo do toiro, com mais expressão e com melhores exemplares, na crítica.
Efectivamente quem viajar na carruagem dum jornal, revista, rádio, site, blogue ou transmissão televisiva, com a única incumbência de baixar a escada para as senhoras e senhores descerem, “limita-se a ir ali por ir, agarrado ao tejadilho (tejadilho = vã gjória), aos trambolhões, a ver as vistas”, sem apreciar a paisagem da arte, replicando só ao que não tem valor ou aos que na mó de baixo não têm força.
Prefiro de longe aqueles que se manifestam forte, mesmo que com eles não esteja de acordo. Intervêm como os “grooms”, ora garantindo paragens seguras no mundillo, ora tentando corrigir deficiências do mundillo… á sua maneira. Fazem coisas e preocupam-se na celebração das suas inquietações no que diz respeito àquilo que rodeia o carro (Festa brava) em que viajam, mesmo criticando os Cocheiros ( seus superiores directos ) senhores do mais alto protagonismo, que como metáfora são nesta crónica, os artistas.
Os Sota-cocheiros da crítica também são úteis, por isso existem, mas no que á critica diz respeito servem só para baixar a escada a senhoras e sobretudo a senhoritos, viajando aos trambolhões no tejadillo do tempo, a ver as vistas, encarnando ás mil maravilhas o epíteto de Tritanários.