terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Está tudo doido...
Afinal, quem ganhou o quê ???
Quem ganhou não sei, quem perdeu foi a lebre...
Pensem neste poema inspirado num galgo e digam se estes simpáticos cães merecem ser envolvidos em promoções foleiras de A, B ou C.
Ao meu galgo de corrida
Quando eu morrer vou deixar
A trela que toda a vida
Lhe custou a suportar
E o velho cesto de vime
Onde guardava a coleira
O maioral que o arrime
Á chama de uma fogueira
A vara que sempre pus
Por respeito á cabeçeira
Partida fará a cruz
Do meu caixão de madeira
E do canil o portão
Que eu mandei aferrolhar
Ordeno ao meu abegão
que o abra de par em par
E se fôr na realidade
Minha vontade cumprida
Ganhará a liberdade
O meu galgo de corrida