Toureando um toiro á porta fechada |
Contactámos Ricardo Neves o cavaleiro amador que toureou no Festival da Granja.
JC - Quando nasceu a ideia de toureares a cavalo?
Ricardo - Nasceu em meados do ano passado porque tinha 3 cavalos - que são os que tenho hoje - um com o ferro "Manos Almeida", outro com o ferro "Casa d'Avó" e outro ainda com o ferro "Eugénio Baião", todos postos por mim, depois de ter tirado o curso de equitação em Alter.
JC - Tens algum mestre?Ricardo - Não tinha, mas a partir de agora passo a trabalhar com o Sr. Luís Cruz que toureou vários anos chegando á alternativa.
JC - Não achas que foi precipitada a tua apresentação num festival de tanta responsabilidade?
Ricardo - Sentia-me bem e embora tenha toureado só uma vez em público na Póvoa de S. Miguel, pensei que não podia desaproveitar esta oportunidade, já que as oportunidades que surgem para os amadores são muito poucas.
JC - Tens a consciência que estiveste mal?'
Ricardo - É evidente que sim, embora possa ter como principal atenuante o facto de me ter lesionado fortemente no ombro logo na primeira queda, o que a juntar á minha inexperiência e á responsabilidade de alternar com figuras como Bastinhas e Rouxinol , contribuiu para que perdesse os papeis, como se costuma dizer.
JC - Queres deixar uma mensagem para os aficionados ?
Ricardo - Em primeiro lugar quero pedir desculpa pela minha actuação, em segundo agradecer as critícas que me vão ser uteis para o futuro, e depois prometer que me vou empenhar no trabalho com o sr. Luís Cruz, porque quero ser cavaleiro tauromáquico... e vou ser, se Deus quiser.