MUNDILLO - Ninguém é de ninguèm, na vida tudo passa...
O poema desta canção do meu tempo de rapaz, faz refletir sobre o falso, o efémero e o verdadeiro, para que possamos perceber a vida como um constante exercício de autodomínio. No final descobriremos que só possuímos a nós mesmos, pois ninguém é de ninguém, assim como nada é de ninguém...
Recordando o titulo desta crónica, na politica vèm-me á ideia Khadafi, Ceausescu, Hitler, e mais uns tantos que arrogantemente julgaram ter tudo, dispor de tudo, mas que afinal acabaram por desaparecer, ficando para a história com epitetos traduzidos em palavras que normalmente terminam em " ão" e "uta".
Na politíca actual, estamos fartos de gente arrogante, o mesmo acontecendo no associativismo seja ele social, desportivo ou taurino. Há gente em lugares de chefia que confundem o estar com o ser, sendo que a maioria destes, se comportam assim porque nada mais têem que os torne notados.
Mas tudo tem um fim !!!
Quando o apego aos lugares de topo leva as pessoas a julgarem que não vão acabar, tudo se transforma, e os cabos de grupos de forcados deixam de o ser, os presidentes de instituições acabam muitas vezes tísicos de ideias e consideração social, os chefes desaparecem por inação, restando a essa gente pensar que ainda manda numa agonia estridente de frustração.
Meus amigos :" Ningém é de ninguém e nada é de ninguém, na vida tudo passa..."