No mundilho actual, existem coisas que dão que pensar...
Antigamente, e quando digo antigamente estou-me a referir, há pouco mais de dez anos atrás -, um toureiro que triunfasse numa praça era repetido no ano seguinte e até no próprio ano. Estou a lembrar-me do caso de Manuel jorge de Oliveira no ano da alternativa, em que começou a temporada com uma corrida contratada para o Campo Pequeno e acabou por tourear nessa praça, nesse mesmo ano 6 vezes.
Em Espanha ainda se segue o critério, de que quem triunfa é repetido.
O mesmo acontece com ganadarias e grupos de Forcados.
Ultimamente tenho visto toureiros ganadarias e gupos de forcados a triunfarem fortemente em determinadas praças e a serem esquecidos durante anos.
Procurei saber as razões que levam a este comportmento sem lógica, e cheguei á conclusão de que muitos carteis são montados com base nas já famosas trocas e em muitos casos no compadrio, do tipo, o tio ou o padrinho de fulano pediu e eu não posso dizer que não.
Não sei se isto é amadorismo, ou se é falta de aficcion, ou se comporta protagonismo simplório, o que eu tenho a certeza é que se trata de uma forma enviezada de comportamento empresarial taurino...