Solange Pinto entrevista João Cortesão
Solange - Olá caro Colega, hoje cá estamos numa espécie de mano-a-mano...
Solange - Olá caro Colega, hoje cá estamos numa espécie de mano-a-mano...
É inevitável hoje, recordar-me da altura em que coabitámos no Farpas e o imenso respeito que tive por si e pela referência que é no mundo da opinião taurina.
Saudades de outros tempos no que à escrita e análise de corridas concerne?
Saudades de outros tempos no que à escrita e análise de corridas concerne?
Sol - Escreve-se hoje melhor que ontem? Ou nem por isso?
JC - O problema não está na escrita, mas sim no conteúdo que em muitos casos não passa de encomendas revestidas de lugares comuns, porque também não sabem para mais. A incultura é grande, a humildade não existe e o atrevimento não tem limites...
JC - O problema não está na escrita, mas sim no conteúdo que em muitos casos não passa de encomendas revestidas de lugares comuns, porque também não sabem para mais. A incultura é grande, a humildade não existe e o atrevimento não tem limites...
Sol - Como vê a crítica em Portugal? Ou melhor, há crítica em Portugal?
JC - Critica é uma coisa que exige conhecimentos e respeito, outra coisa são relatos. O saber vem do ler e do saber ouvir, sim porque o saber não entra por osmose, se só nos encostar-mos a toureiros, não aprendemos a tourear e se só nos encostar-moa a Forcados não aprendemos a pegar. Perante o que acabo de dizer tire a Solange as suas conclusões que eu já tirei as minhas. No entanto, não me escuso a dizer que os grandes problemas são motivados por innvejocas que se projectam na total falta de ética que acaba por conduzir á ausência de solidariedade. Dou-lhe um Exemplo. Você teve problemas de ataques ao seu SITE e só eu e o Miguel nos solarizamos consigo. Eu tive vários problemas - ainda agora estou bloqueado há cerca dum més no Face - e só você se manifestou. Os outros sempre se estiveram cagando, porque são Ripa na Rapateca… Se me permite queria ainda acrescentar, que não entendo como é que alguém se pode armar em provedor (a) dum toureiro só porque o conhece bem, ou provedor (a) da forcadagem por conhecer mais ou menos intimamente maior numero de Forcados..
JC - Critica é uma coisa que exige conhecimentos e respeito, outra coisa são relatos. O saber vem do ler e do saber ouvir, sim porque o saber não entra por osmose, se só nos encostar-mos a toureiros, não aprendemos a tourear e se só nos encostar-moa a Forcados não aprendemos a pegar. Perante o que acabo de dizer tire a Solange as suas conclusões que eu já tirei as minhas. No entanto, não me escuso a dizer que os grandes problemas são motivados por innvejocas que se projectam na total falta de ética que acaba por conduzir á ausência de solidariedade. Dou-lhe um Exemplo. Você teve problemas de ataques ao seu SITE e só eu e o Miguel nos solarizamos consigo. Eu tive vários problemas - ainda agora estou bloqueado há cerca dum més no Face - e só você se manifestou. Os outros sempre se estiveram cagando, porque são Ripa na Rapateca… Se me permite queria ainda acrescentar, que não entendo como é que alguém se pode armar em provedor (a) dum toureiro só porque o conhece bem, ou provedor (a) da forcadagem por conhecer mais ou menos intimamente maior numero de Forcados..
SOL - E como entende a nova vaga de fotógrafos que brota como cogumelos pelas trincheiras do nosso país?
JC - Acho nesse facto vários exageros. O primeiro exagero está no numero de pessoas com máquina fotográfica que se passeiam em qualquer trincheira do nosso País, que é maior do que em qualquer tauródromo do mundo. Em segundo lugar acho no mínimo ridícula a cobertura que se dá ao social desrespeitando muitas vezes os próprios toureiros que estão a desenvolver a sua arte. Em terceiro lugar, ao contrário do que acontece por cá, em Espanha não se veem os fotógrafos aos pulinhos para tirarem fotos com os artistas. Se eu mandasse, na trincheira só ficariam os fotógrafos que tirassem exclusivamente fotos dos artistas nos seus desempenhos….
JC - Acho nesse facto vários exageros. O primeiro exagero está no numero de pessoas com máquina fotográfica que se passeiam em qualquer trincheira do nosso País, que é maior do que em qualquer tauródromo do mundo. Em segundo lugar acho no mínimo ridícula a cobertura que se dá ao social desrespeitando muitas vezes os próprios toureiros que estão a desenvolver a sua arte. Em terceiro lugar, ao contrário do que acontece por cá, em Espanha não se veem os fotógrafos aos pulinhos para tirarem fotos com os artistas. Se eu mandasse, na trincheira só ficariam os fotógrafos que tirassem exclusivamente fotos dos artistas nos seus desempenhos….
SOL - João, o que acha que verdadeiramente aconteceu no Campo Pequeno, antes e depois da insolvência...
JC- Antes da insolvência não tenho certezas, depois da insolvência o que saltou á vista foi o profissionalismo do SENHOR Rui Bento e a presunção e o exibicionismo bacoco da gestora, tentando passar a ideia de que era dona e senhora.
JC- Antes da insolvência não tenho certezas, depois da insolvência o que saltou á vista foi o profissionalismo do SENHOR Rui Bento e a presunção e o exibicionismo bacoco da gestora, tentando passar a ideia de que era dona e senhora.
SOL - O que acha das condições constantes do caderno de encargos para exploração da tauromaquia no Campo Pequeno? Exequíveis ou demasiado castradoras?
JC- Como não sou empresário não tenho ideia formada, mas sei que há vários interessados que com certeza não querem perder dinheiro.
JC- Como não sou empresário não tenho ideia formada, mas sei que há vários interessados que com certeza não querem perder dinheiro.
SOL- O que acha do verdadeiro papel da Prótoiro? Estão a cumprir com eficácia as suas funções? Defendem verdadeiramente a Festa?
JC- Á 1ª questão respondo : Isso queria eu saber. Á 2ª e á 3ª respondo : Umas vezes sim outras vezes não.
JC- Á 1ª questão respondo : Isso queria eu saber. Á 2ª e á 3ª respondo : Umas vezes sim outras vezes não.
SOL - Sei que sempre foi muito crítico da acção da ANGF. Os rostos da liderança são agora outros. Ventos de mudança, ou ideias similares e só mudaram os rostos...
JC- Antes de mais nada, gostava de agradecer o trabalho da quase totalidade da anterior direção e acrescentar que se muitas vezes não estive de acordo com eles, isso nunca beliscou amizades antigas, como é sobretudo a que me une ao SENHOR José Luís Gomes.
Quanto á nova direção, os que dela fazem parte e que eu conheço, são gente séria e bem intencionada, no entanto, assim como o Prof. Marcelo Caetano abriu uma janela de esperança e chegou cheio de boas intenções, que logo foram obstaculizadas pela constituição vigente, também esta direção sem alteração de estatutos pouco mais pode fazer que a anterior...
JC- Antes de mais nada, gostava de agradecer o trabalho da quase totalidade da anterior direção e acrescentar que se muitas vezes não estive de acordo com eles, isso nunca beliscou amizades antigas, como é sobretudo a que me une ao SENHOR José Luís Gomes.
Quanto á nova direção, os que dela fazem parte e que eu conheço, são gente séria e bem intencionada, no entanto, assim como o Prof. Marcelo Caetano abriu uma janela de esperança e chegou cheio de boas intenções, que logo foram obstaculizadas pela constituição vigente, também esta direção sem alteração de estatutos pouco mais pode fazer que a anterior...
SOL - João, actualmente temos figuras do toureio?
JC - Em Portugal temos belíssimos toureiros mas falta um "Taquillero".
JC - Em Portugal temos belíssimos toureiros mas falta um "Taquillero".
SOL - E temos empresários que sejam figurões?
JC - Temos bons empresários, gente séria, alguns com dificuldades de relacionamento com a imprensa e quase todos demasiado enfeudados aos seus apoderandos.
JC - Temos bons empresários, gente séria, alguns com dificuldades de relacionamento com a imprensa e quase todos demasiado enfeudados aos seus apoderandos.
SOL - E na crítica e reportagem, órgãos de comunicação, há figurões?
JC - Há você, o Miguel Alvarenga, o João Queirós, o Luis Pombeiro e eu (Presunção e água benta, cada um usa a que quer)… lol
SOL - Com quem aprendeu mais?
JC - Com Angel Peralta, David Ribeiro Telles e Mestre Batista.
SOL - Qual é para si o toureiro ideal ?
JC - É, não… seria um que tivesse o classicismo de António Ribeiro Telles, o sentido de improviso e a raça de Diego Ventura e o temple de João Moura Caetano.
JC - Há você, o Miguel Alvarenga, o João Queirós, o Luis Pombeiro e eu (Presunção e água benta, cada um usa a que quer)… lol
SOL - Com quem aprendeu mais?
JC - Com Angel Peralta, David Ribeiro Telles e Mestre Batista.
SOL - Qual é para si o toureiro ideal ?
JC - É, não… seria um que tivesse o classicismo de António Ribeiro Telles, o sentido de improviso e a raça de Diego Ventura e o temple de João Moura Caetano.
Sol - Na sua opinião, teremos touros este ano ainda em Portugal?
JC - Talvez...
JC - Talvez...
SOL - Esta pergunta, são várias e de resposta rápida
- O toureiro da sua vida?
JC - Mestre Batista.
JC - Mestre Batista.
- O cavalo da sua vida?
JC - Mejanes de Angel Peralta.
JC - Mejanes de Angel Peralta.
- A jaqueta da sua vida?
JC - Do grupo de Lisboa e dos Académicos de Coimbra.
JC - Do grupo de Lisboa e dos Académicos de Coimbra.
- O livro taurino da sua vida?
JC -Todos os do Eng. Sommer e todos os de Angel Peralta.
JC -Todos os do Eng. Sommer e todos os de Angel Peralta.
- O empresário taurino da sua vida?
JC - Nuno Salvação Barreto.
JC - Nuno Salvação Barreto.
- A corrida da sua vida
JC - A pé a corrida do Seculo em Madrid a que tive o prazer de assistir, e a cavalo a dos seis toiros de Ventura em Madrid a que também tive o prazer de assistir.
SOL - Obrigado João Cortesão...
JC - Obrigado digo eu...
NOTA : Os sublinhados são da minha única e exclusiva responsabilidade.
JC - A pé a corrida do Seculo em Madrid a que tive o prazer de assistir, e a cavalo a dos seis toiros de Ventura em Madrid a que também tive o prazer de assistir.
SOL - Obrigado João Cortesão...
JC - Obrigado digo eu...
NOTA : Os sublinhados são da minha única e exclusiva responsabilidade.
