Foi a derreter mas afoita que arranquei para Santarém ao encontro da petição.
Não fui em vão. À entrada do Sector 1, em letras garrafais, uma tarja anunciava “ASSINE AQUI A PETIÇÃO”, ou algo semelhante que o entusiasmo me impediu de memorizar. Aproximei-me devagar, não fosse ela espantar-se. Receei de repente não ter o BI, que a caneta acabasse, que me desse um fanico. Mas não. Com a letrinha trémula da emoção e o nome apertadinho à míngua de espaço, ali ficou para a posteridade, no dia 25 de Junho de 2011, a minha assinatura.
Entrei para a praça por aquela porta. O sector estava menos de meio mas calculei que nos restantes tivesse sido possível angariar um número razoável de assinaturas, partindo do princípio que, marcando esta corrida a partida para as 150.000, em cada sector houvesse uma banquinha para as recolher.
Voltei a levantar-me, já iniciadas as cortesias, e vim verificar. Nada à esquerda, nada à direita, e nada já na entrada do sector 1. Esquiva petição!
Estimados senhores, não desfazendo do vosso trabalho, sugiro que, para melhores resultados, deixem de esconder a petição. É que se torna difícil de assinar!
E não me respondam “vá à net” que eu posso não perceber e levar a mal…