Embora hoje haja quem se despeça sem o gesto simbólica de despir a jaqueta, sempre defendemos que este acto tem tanto de simbólico como de mitíco.
A propósito, recordo quadras dum poema da SRª Dª Maria Manuel Cid que foi madrinha dos Amadores da sua terra (CHAMUSCA), grupo do qual se despediu Jorge Padeiro.
E quando o forcado um dia
Vai p'rá pega derradeira
Demonstra mais valentia
Do que teve na primeira
E no gesto em que abraça
Comovido a multidão
Despe a jaqueta na praça
Mas gurda no coração
A hora da despedida `
É sempre triste e pesada
Para quem se afasta na vida
De toda a vida passada