MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bronca em Estremoz





Não temos nada contra a empresa de Caçoete e Barata Gomes, antes pelo contrário, pensamos ou temos mesmo a certeza de que se trata de gente séria e bem intencionada, sendo que neste caso de Estremoz a culpa não sendo deles - porque não é mesmo deles, simplesmente fizeram pela vida... -, mas o que é um facto, é que a culpa ,não pode morrer solteira.

É evidente o belissimo trabalho desenvolvido pela tertúlia da terra para manter a chama da aficcion e que lhe grangeou prestigio e garantia de seriedade, como é evidente que o sr. José Maldonado Cortes foi um empresário de mão cheia dessa praça, levando Moura nos tempos aureos, Domecq e tudo o que era figura, s4empre com casas cheias e algumas vezes esgotadas, organizando ainda anualmente um espectáculo de promoção dos novos valores, por onde passaram António Ferrera, Ana Batista e tantos outros, além de forcados que são hoje figuras.
Visto tudo o que acabo de expor, será que a tertúlia e o sr. José Cortes não deviam ser ouvidos ????
Será que um concurso público não era mais transparente ???

Assim da forma como as coisas se passaram, cheira a esturro... cheira a arranjinho. Será ???!!!

De quem é a culpa ???!!!
Eleiçoes autarquicas



Veja em quem vai votar


Aproximam-se as eleições autárquicas, e é de bom senso informar-se com antecedência para saber em quem vai votar. Neste aspecto, a "PRÓTOIRO" tem um largo trabalho a desenvolver para ilucidar os aficionados.
Já se conhece um candidato em Cascais e outro para Lisboa, que já provaram estar contra a "FESTA". Para se votar nessa gente é fundamental que eles se comprometam perante os aficionados, para não termos mais exemplos como o do "Defensor Moura" que escudado numa carneirada obediente do partido, agiu conta a vontade de quem o elegeu.
Sabemos também que muitas vezes as companheiras dos politícos têm forte influência, por isso informem-se antes de decidir.

Fui convidado para ser esmiuçado na próxima 2º feira no programa 3 tércios da rádio Portalegre




Aceitei com o maior gosto, em primeiro lugar porque me ligam fortes laços de amizade ao Hugo Teixeira, ao Pedro Pinto e ao Marco Gomes, e em segundo lugar porque já colaboro há anos neste programa, nessa época dirigido pel saudoso Lourenço Morato.

Irei de coração aberto, para dizer tudo o que penso e sei, sobre o que me perguntarem...
O Festival de Mourão vai ser um bom e digno espectáculo



A organização não tem culpa de que o tal vírus "Graventus Vulgaris" tenha atacado alguns dos toureiros inicialmente anunciados.
A presença de novilhos da ganadaria Murteira Grave, acrescenta dignidade e categoria ao espectáculo, e o bem receber das gentes de Mourão a que se junta o entusiasmo e seriedade da organização, são motivos mais que suficientes para que ninguèm falte.
A atitude da organização de se prontificar a devolver o dinheiro dos bilhetes a quem não queira ver aqueles que substituem os que não se vão apresentar, é louvável e séria.
Homenagear o Sr. Engº. Joaquim Grave é um dever de todos os aficionados.
Nós vamos estar em Mourão, e desejamos aos toureiros presentes toda a sorte do mundo, para demonstrar que figuritas de papel não fazem falta.


Ía tudo tão bem, mas...


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Grande engate...



Em Espanha foi descoberto esta semana um novo virus "Gravetuns Vulgaris", que ataca sobretudo os toureiros menos valentes




 












Esse virus provoca gastroentrites ( grandes diarreias) e tonturas. O Festival de Mourão foi asim afectado, não vindo Uceda Leal, Fernando Crus e dizem que o substituto Aranda também não vem por ter sido igualmente atacado pelo mesmo virús á última hora.
Esperamos sinceramente que com um tratamento á base de Chá de Tília (calmante) controlo os efeitos desta epidemia a partir do dia 1 de Fevreiro.

"sortesdegaiola" deseja sinceramente rápidas melhoras aos toureiros afectados pelo dito virús" Gravetuns Vulgaris"...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Pobre, mas pouco...



O exemplo que vem do outro lado do “charco”



Que a pátria dos forcados é em Portugal, não há qualquer dúvida. Aqui vêm “beber” os forcados que proliferam na América.

No caso particular do México, o já falecido Sr. Simão Malta estava longe de imaginar que aquela sua deslocação lá iria ser o início de uma construção de uma verdadeira escola de forcados e de homens.

Mais tarde João Nunes Patinhas, forcado de admirável cartel naquelas terras, cimentou a semente então deixada, e tornou-se para muitos ícone da forcadagem do México. Se duvidas houvesse, a homenagem que lhe foi prestada há uns anos, com uma corrida de touros, presença em lançamento de um livro sobre o forcado, “charlas”, e lembranças que recebeu, dissipavam essas mesmas dúvidas.

Vem tal introdução para dizer que lá não há só valentes forcados, há GRANDES HOMENS, porque quem postou um artigo com a qualidade, só pode ser uma pessoa de elevados valores morais, essa pessoa chama-se José António Vera Garcia (Toño).

Assim, este forcado que abandona as arenas a 26 de Janeiro em Queretaro (9 anos como cabo dos forcados locais), agradece a várias personalidades influentes com uma humildade ímpar. Dessas pessoas inclui-se os seus pais, Rafa, Charro, Carlitos, Enrique Fraga, vitor Castanho, René e muito particularmente, penso que enaltecendo a pátria lusa “a don João Patinhas y Bernardo Salgueiro Patinhas por su amistad, por ser mis mentores, por ayudarme a crecer como cabo y en mi formacion como persona eternamente agradecido se les quere admira”.

Nesta postagem do facebook também um agradecimento ao cabo e forcado João Salvação.

Realmente, os mexicanitos por vezes dão grandes lições…

Marco António Gomes

Depois de Ferrera ter sofrido um enorme corte num braço, Uceda Leal e Fernando Cruz em risco para Mourão




Depois de se terem lesionado a tourear a campo, a presença de Ucerda Leal e Fernando Cruz em Mourão, está sériamente comprometida.

Quando Javier Conde quer, o seu toureio tem um perfume raro...



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Isto só no Brasil...



Notícias em 1ª,2ª,3ª e várias mãos e uma em primeissima mão...




NOTÌCIAS:

1ª - Os cavalos de toureio criaram uma associação de classe, e após a 1ª reunião agendada para breve, irão apresentar um caderno reivindicativo que oportunamente divulgarão, não pondo de parte o recurso á greve.

2ª - Foi criada uma comissão de inquérito para saber a razão dos pesos dos toiros em Portugal, terminarem sempre em 5 ou 0, não havendo nuca toiros com 503 ou 472 ou, ou,....

3ª - Segundo noticiou o site "touroeouro" foi criada uma academia de rejoneio em França. Porque não uma cá no nosso País ? Será que a malta já nasce ensinada ?
E porque não uma Academia de critícos taurinos ?

4ª - Importante - última hora - Pablo Hermoso de Mendonza, antes da última corrida, deu um espirro e duas tocidelas.

5ª - Sem ninguém esperar, os Srs Caçoete e A. M. Barata Gomes separaram a sociedade com o Sr. António Manuel Cardoso.

6ª - Diz-se que o Campo Pequeno se prepara para assinar uma exclusiva com um famoso jogo de Cabrestos.

7ª - O Sr Miguel Ortega Cláudio anda piurso porque publicaram um texto dele sem citar a fonte.Ó miguel tem calma...

8ª - Cada ano aumenta a presença de Portugueses no Carnaval do toiro em Ciudad Rodrigo. Qualquer dia aquilo parece Olivença...

9ª - Como noticiámos em 1ª mão, afinal José Tomás não toureia em Olivença...

10ª - SENSACIONAAAAAL!!!! 
 

 Contactámos directamente e em exclusivo o S. Pedro, sobre as condições metereológicas para dia 1 em Mourão, e foi-nos dito, que nesse dia não há chuva nem orvalho, mas que vai estar um frio do... caraças.

NOTA - Postamos a seguir sugestões para combater as baixas temperaturas

Samarras alentejanas em Évora

PASSA-MONTANHAS DRENALINE INSIDER
Caiú a cobertura de Las Ventas durante a madrugada...



O arquitecto responsável não é Português... com certeza. Veja-se o exemplo de Afonso Domingues.



Em 1401, a quando da construção do Mosteiro da Batalha, mais concretamente, a quando da construção da abóbada da casa do capítulo do Convento, a cobertura foi planeada e dirigida sem recursos ás tecnologias actuais, pelo arquitecto Afonso Domingues natural de Lisboa, que a delineou, e que, apesar de cego, a concluiu, depois das obras terem sido entregues ao arquitecto Huguet e de este não ter conseguido o seu intento.
Acabada a obra, Afonso Domingues permaneceu 45 dias e 45 noites debaixo da ABOBODA,  e quando de lá saiu disse esta frase célebre : “A Abóbada não caiu, a abóbada não cairá!”.

CONCLUSÃO : Vale mais um arquitecto Português cego, do que um Espanhol a ver com os dois olhos... lol

Olha se o Espanhol lá tem ficado 45 dias e 45 noites... ao terceiro dia tinha ido á vida....... bem se lixava...



 Hoje á tarde : Noticias em 1ª, 2ª, 3ª e várias mãos, e ainda uma Noticia especial em Primeirissima mão
A tertúlia "AEMINIUM" recebe dia 9 e 10 uma delegação da Associação de aficionados práticos taurinos de Sevilha 



No dia 9, Recepção aos convidados ás 10 horas em Alagoa, seguida de uma matança de porco típica da região, oferecida pela Tertília de Alagoa, que assim se associa ao evento..
Á tarde visita á gtanadaria Pontes Dias com demonstração de Toureio.
Á noite, jantar em Cabeço de Vide, em que será apresentada por um dos tertulianos de Coimbra, uma rectrospectiva Histórica das Tauromaquias Portuguesa e Espanhola. No Fim do jantar Haverá fado e Flamengo.
Dia 10 ás 10 horas, encierro em Ciudad Rodrigo, almoço em Aldeia do Bispo e pela tarde FORCÂO. 



Pelos caminhos sem fim do pensamento





Já várias vezes citei nos meus artigos, Manuel Lima Monteiro Andrade, ex forcado do grupo de Santarém, grande aficcionado, homem apaixonado pelo seu Ribatejo e poeta enorme, que tão cedo nos deixou.

Já um dia escrevi que o seu livro de poemas tal como outros 5 ou 6 ( aos quais juntei recentemente ("El mundo del caballo y del toro, a cielo abierto" de Angel Peralta) nunca sai da minha mesa de cabeceira.

Há dias voltei a abrir a sua obra e parei nuns versos seus que começam assim:

“Na paz sossegada do meu quarto
Fecho os olhos, ás vezes sonolento
E sozinho, sonho e parto
Pelos caminhos sem fim do pensamento”.

Depois de ler estes versos do Manel Andrade, fui eu que sem querer, segui sonolento e sozinho, pelos caminhos infinitos do pensamento.

Nessa viagem sonhei como seria bom que todos os empresários fossem dinâmicos, empreendedores e inovadores, e nesta temporada a crise mal se fizesse notar.
Sonhei que acabaram as guerrilhas patéticas na imprensa taurina.
Sonmhei que não houvesse forcados com lesões graves.
Sonhei que os antis finalmente respeitariam os aficionados.
Sonhei que o toureio á pé em Portugal ía finalmente dar o salto.
Sonhei como seria edificante dar valor a quem o tem, e os facxciosismos desaparecessem por completo do universo do “mundillo”.
Sonhei com o fim total e absoluto da inveja e consequentemente do ciúme, que apequena os que da inveja fazem uso, tornando-os dementes e mal formados.
Sonhei que cada cavaleiro - ainda que não negando as fontes onde bebeu -, tinha enveredado por soltar a sua arte genuína sem imitações.
Sonhei que se passaram a respeitar sériamente as tradições e as escolas de equitação e toureio, numa demonstração cabal de afirmação por inteiro da nossa cultura e da nossa história.
Sonhei que todo o mundo taurino se tinha virado para o apoio verdadeiro aos jovens toureiros, sem a hipocrisia do: “ bla, bla, bla… porque é jovem” (como escreveu um dia M. Esteves Cardoso).

Sonhei ver os anti taurinos preocupados finalmente com problemas humanos gravíssimos, que os há, em detrimento da “pachanguice” e dos atentados á liberdade de cada um sem respeito pelas arte, história e tradição.

Sonhei que tinha passado a haver tantas iniciativas de apoio á divulgação, promoção e esclarecimento do toureio a cavalo e dos forcados, como há do toureio apeado.

Sonhei que o Europeismo se circunscrevia á economia e á estratégia militar e não se tinha tornado numa AZAE das tradições, fria e global.

Acordei então, e rapidamente descobri a verdade fria das palavras do poeta que passo citar :

 

“Que mundos tão diferentes!...”
Imagens sublimes e grandiosas
Recantos perdidos e atraentes
Praias de águas deleitosas…”

E agora termino caindo no real, com os versos que fecham o poema que me inspirou.

“No fundo sei apenas que vivi
O sonhar dum sonho transitório e brando”.





Associação: Nuno de Carvalho " Mata"‏


Esta é a direção da associação por onde passará tudo o que disser respeito, a quem quiser apoiar o Nuno Carvalho.  
O Festival de Mourão costuma ser um bom e digno estectáculo




Os festivais taurinos sempre foram um exemplo de filantropia neste mundo frio em que vivemos.

Os toureiros e os ganaderos sempre assumiram perante os problemas dos mais desfavorecidos a sua cidadania, tornando-se por isso á vista desarmada gente solidária, que no caso dos ganaderos dão o que têm e no caso dos toureiros arriscam a saúde quando não a própria vida, e tudo isto por mor dos outros.

Não haja dúvida que a temporada abre há uns anos com o dignissimo Festival de Mourão, e outros há de real dignidade durante a temporada, o de Alcochete por exemplo...

Os curros mais ou menos pareados, e bem apresentados são um regalo, e de tal modo que me leva a escrever um elogio numa série de artigos que em tenho criticado directa ou indirectamente o que penso estar mal.

Quem não viu já festivais com toiros cegos, coxos, com profundas deformações de coluna, cornos partidos ou tortos etc.etc.etc.?

Quem não viu já festivais em que as grandes figuras anunciadas foram substituídas por aprendizes sem ofício e sem jeito?

Tudo isto se tem passado para vergonha da festa, dos homenageados e dos pobres beneficiados desses espectáculos.

Presenciámos todos grandes vergonhas, espectáculos miseráveis.

È evidente que os ganaderos dão o que têm, mas também é verdade que se á porta de minha casa um pobre me pedir comida e eu só tiver um tacho com carne já com cheirinho, é certo e sabido que não lha dou.

Há uns anos atrás deixei de ir a festivais pelas razões expostas. Eram todos na linha do indigno, mas vi depois, nestes ultimos anos, alguns desses espectáculos, que me levaram a acreditar que a onda má já passou. Esperemos que sim…

Para festivais maus bastam os festivais da canção, onde já nem as artistas são pelo menos bonitas e elegantes, e se estes não chegassem, tínhamos ainda os festivais de incoerência, oportunismo, semvergonhice, deslealdade, desonestidade mental e da outra, descaramento, mentira, traição, vaidade e de tudo o que há de mau, que os nossos políticos nos dão diariamente.

Eu vou a Mourão com a certeza de que não sou enganado... e ainda por cima vou ter a oportunidade de homenagear a maior referência de ganadero em senhorio, o Sr. Eng. Joaquim Grave