"O movimento em detrimento do fim..."
Esta frase é de Rosa Luxemburgo, judia – polaca naturalizada alemã, líder politica de esquerda e iminente filósofa e economista.
Esta mulher nasceu a 5 de Março de 1870 e foi assassinada a 15 de Janeiro de 1919, pelos seus inimigos políticos. Rosa Luxemburgo, amada por uns e odiada por outros, deixou á maioria dos que querem ver a sua acção de forma independente, a imagem de todo o negativismo da obstinação.
Ao ler uma vez mais Rosa Luxemburgo, vieram-me á ideia a vida e alguns pensamentos ( como o que titula esta crónica) a propósito das guerrilhas entre agentes ligados ao Mundo do Toiro, e ao mesmo tempo o trabalho notável da PRÓTOIRO neste ano que findou..
As rivalidades só deviam existir quando sádias.
O tempo de defeso devia ser aproveitado para troca de opiniões sobretudo as que são contra o nosso pensamento - desde que identificadas e sem subjectividades acintosas - numa profusão calma que dilua a obstinação dos pensares, sem nunca perder de vista os inimigos da "Festa".
Naturalmente temos que nos movimentar, levando em linha de conta, opiniões e movimentos pró taurinos durante o defeso, para evitar ficar-mos presos nas correntes das regras instituídas, dos maus hábitos e da incultura taurina. Disse um dia a tal filósofa Rosa Luxemburgo: "Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem".Uma coisa é certa, efectivamente a Prótoiro desenvolveu um trabalho notável no ano que findou, embora possa melhorar.
Se assim acontecer ainda bem para a “Festa” que não pode andar ao sabor de ventos e marés.
Eu acredito sinceramente na maturidade intelectual, na responsabilidade e na seriedade moral de quem lidera e desfez o imbróglio para quebrar a inércia, que tomou conta desta organização nos primeiros tempos após a sua fundação.Termino, convidando todos a esconder desavenças, para não dar trunfos aos ANTIS, porque podemos cair ás mãos dos que nos tentam oprimir.
Para meditar!!!
Bertolt Brecht escreveu este epitáfio a Rosa Luxemburgo:
Aqui jaz Rosa Luxemburgo,
judia da Polônia,
morta por ordem dos opressores.
Oprimidos, enterrai vossas desavenças!