De vocês os dois companheiros de luta, aceito todo o tipo de críticas e até concordo quase em absoluto com o que vocês dizem. Efectivamente foi-se longe demais nesta guerra - se é que assim se pode chamar –, mas não fui eu que comecei.
Vocês conhecem-me bem e sabem que não sou de me calar. Na vida, no dia a dia, nunca tive medos, proveio ao longo dos anos. Amigo Miguel tu sabes bem o que são guerras, e também nunca delas fugiste.
O projecto do “novo Farpas” pela minha parte não esta em causa, colaborarei sempre com o mesmo entusiasmo e dedicação, enquanto vocês acharem que sou útil, nem outra coisa um e outro, esperam de mim, com toda certeza, conhecendo-me como me conhecem.
Se de qualquer forma os violentei, foi sem intenção, mas não tinha alternativa porque fui provocado, como podem provar.
Quanto ao Bernardo Mesquitela, também concordo quando afirma que isto não é bom para a “Festa”. Registo as tuas preocupações que também são as minhas, lamentando porém, que em casos tão graves como atentados á liberdade de imprensa, á “Festa no Centro do País e á marginalização de grupos de jovens que querem pegar toiros, nunca tenhas tomado uma posição pública, certamente por achares que tais problemas que na minha opinião enegrecem a “Festa”, pelo teu ponto de vista não têm importância.
De qualquer maneira muito obrigado pelo reparo.
Um abraço para os três do
João Cortesão