Francisco Freire, bandarilheiro praticante natural de Salvaterra de Magos, toma alternativa no Campo Pequeno a 5 de Julho
Francisco Freire, é descendente de uma casa que, segundo alguns autores, marcava a sua eguada com ferro próprio já em 1742, e contando entre os seus próximos ascendentes Henrique Costa Freire, que toureou a pé e bandarilhava com particular finura (diz quem se lembra); Joaquim Pedro e Ernesto Costa Freira cavaleiros amadores que lidaram no Campo Pequeno na corrida do Centenário da Índia, poucos meses após a inauguração da praça.
Francisco Freire, sempre discreto, é da opinião de que um percurso como o seu, deve ser tragado em quase obscuridade e humildade. Em coerência preferiu seguir a o trilho mais áspero e discreto da aprendizagem, foi novilheiro, e seguiu o seu caminho, sempre sem cunhas nem caminhos aplainados. Aluno dos “maestros” irmãos Badajoz e caminhante infatigável de ferras e festivais foi conquistando, quase sozinho, e palmo a palmo o seu próprio espaço.
Definindo-se a si próprio como : não sendo homem de pedir, muito e avesso ao brilho excessivo das luzes, Francisco Freire, de 27 anos, conta amigos e admiradores um pouco por todo o Ribatejo. "Sortes de Gaiola", que entende que o trabalho disciplinado, sacrificado e persistente merece recompensa e deseja as maiores felicidades ao Francisco