Os prémios em disputa foram atribuídos a David Oliveira e Pedro Noronha
O ganadero Paulo Caetano apresentou uma novilhada de luxo ( recusou por 3 vezes chamadas á praça) que em muito contribuiu para o êxito do espectáculo.
Maria Mira
Tocou-lhe um novilho andarilho, o mais dificil da noite, e ao principio teve problemas tanto mais quanto a quadrilha não esteve nos seus melhores dias.
Nos curtos melhorou e acabou a actuação com dois bons ferros.
David Oliveira
Quis jogar tudo e recebeu o novilho á porta dos curros, vindo a ser agarrado. Seguidamente não perdeu os papeis, e foi em crescendo desenhando bem e rematando as sortes, adornando-se ainda em piruetas vistosas.
Terminou com um violino de belo efeito.
Teve, na minha opinião dois itens que valorizaram a sua boa actuação, lidou correctamente e rematou as sortes. O remate das sortes é importantíssimo - sem ele a sorte é imcompleta - e infelizmente anda tão esquecido por muita gente...
Luís Rouxinol Jr
Sou fã deste toureiro que uma vez mais não me desiludiu. Penso mesmo que se o prémio lhe tem sido atribuído, não era um escandalo. O Luís desenvolveu o seu toureio que enfoca num lidar movimentado, na emoção do ferro, no improviso, e tudo isto enroupado numa grande conexão com o público que desemboca na espectacularidade.
Talvez tenha sido penalizado por não rematar as sortes.
Pedro Noronha
Vê-se que está toureado. Toureou com alguma profundidade com a esquerda e com a direita. Esteve melhor com a muleta que com o capote.
João Rodrigues
Mostrou valor, mas é dos três o que está menos tourado.
Diogo Peseiro
Este jovem tem público e faz por isso. Bem com o capote, muito bem a bandarilhar e bem e com reportório com a muleta pelos dois pitons. Se eu votasse tinha votado nele
O Grp de Azambuja, teve tarefa fácil e cumpriu
NOTA
As Verdades são para se dizerem
Uma vez mais, o toureio apeado saiu pela frente do toureio a cavalo, coisa impenssável no tempo de Núncio, Batista, Zoio etc. , e nessa altura havia matadores com força artística e de bilheteira. Em Espanha, pátria do toureio apeado, os rejoneadores saem pela frente. Em Portugal, há 2 ou 3 anos a esta parte faz-se o contrário, com a argumentação de que os cavalos estragam o piso. Então em Espanha não estragam o piso ?????
Digam a verdade, o problema está no facto de muita gente abandonar as bancadas depois do toureio a cavalo.
Experimentem a fazer como dantes e calibrem a força do toureio apeado no nosso País...