Duros, brutos e rudes saíram os hastados de Manuel Rosa Tatá no Alandroal, e nem a protecção divina de Nossa Senhora da Conceição, impediu que os brutos causassem alguns sustos aos cavaleiros e mandassem alguns forcados para o estaleiro. Deveriam sair noutras praças e a outros cavaleiros e grupos de forcados.
Salvador (Rui), garra e muito suor para sair como sempre por cima do antagonista, o último curto é um ferro “impossível”.
Cortes (Francisco), na melhor actuação que lhe vi na temporada, e onde o êxito terá de ser repartido com o espectacular cavalo Paim.
Filipe Gonçalves, popular, alegre e divertido. Tudo tem feito para se afirmar e lá vai conseguindo, quer se queira quer não.
Caetano (João Moura) a segunda farpa e o último curto são duas pinturas da forma como se toureia a cavalo, de frente e com verdade.
Joana Andrade, esforçada mas muito condicionada pelos nervos e má colocação do primeiro comprido. Teve uma actuação de menos a mais com vergonha toureira de se recatar na trincheira.
Rui Guerra, antes do primeiro comprido já o touro estava fechado em tábuas, e à guerra foi o cavaleiro local para colocar a ferragem da ordem.
Azambuja, por ser o grupo mais rodado foi o que sentiu menos dificuldades, vencendo o prémio em disputa.
Redondo, no segundo touro sentiram dificuldades e os forcados saíram lesionados, no quinto touro pegaram à segunda tentativa.
Alandroal, pegaram o terceiro da ordem ao primeiro intento, mas depois no que fechou praça é que foi “o cabo dos trabalhos” recolhendo o touro aos currais sem ser pegado.