Grande Corrida, Magia, Muita emoção, Muita Arte e tudo isto enrolado numa embalagem de BOM GOSTO
João Moura Caetano toureou os 6 toiros primororsamente, ora a receber, ora a atacar, ora passando pelo piton da verdade, ora entrando pelo toiro dentro de frente, ora a quiebro, e tudo fez com supremo temple.
No quarto toiro convidou o pai a pôr um ferro curto, e foi o delirio. Paulo Caetano cravou dois ferros de Antologia e bregou com suprema maestria, levando público ao rubro, e contribuindo assim com superior entrega e sobrada arte pra a festa do seu filho João.
O elevado ritmo da corrida estava já marcado desde o primeiro toiro, mas a partir da intervenção de Paulo Caetano, acelerou e o jovem Manuel Vacas suplantou-se e brilhou a uma altura, que ninguem acreditava ser possivel.
Por fim, João Moura Caetano de novo a solo, resolveu fechar com ferros que mais que marcarem uma época, ficarão para a história...
O espectáculo de dressage do PCI deu para saborear a nobre arte da equitação clássica.
O canto flamengo que irrompeu das bancadas da garganta de um amigo do João Benito, no último toiro, sinnbolizou a voz de um povo que ama a festa...
Termino, mas não posso deixar de recordar 2 ferros do Aramis e outros 2 do Temperamento e um do Maestro Paulo, tão só dos melhores que vi na minha vida...
