Festival de Mourão
No que diz respeito ao aspecto Artístico, o festival foi fracatível, quiçá o pior dos últimos anos.
A casa estava bem composta e a Homenagem pura e sentida ao SENHOR Eng Joaquin Grave, representado em Mourão pela Familia, foi um momento de rara dignidade que só se consegue quando o homenageado tem uma obra notável, quando a aficcion foi vivida com paixão e sem atropelos e quando o senhorio foi filosofia de um estar, constante ao longo da vida.
Artísticamente não irei falar de quem esteve mal ou pior, irei sim recordar aquilo que retive ao longo da tarde,
Gostei do novo cavalo de saída de Tiago Carreiras.
Não percebi porque o piso estava tão falso para os cavalos,
Gostei de meia dúzia de passes ligados de J. Sollis.
Não desgostei do desenho dos lances de Capote do de Espartinas e de 2 ou 3 passes desgarrados de muleta.
Guardei para o fim Manuel Dias Gomes, não só por ser quem mais se distinguiu, mas pela forma como o fez. Seguro e com mostras de uma evolução rumo á firmeza do toureio, proporcionou-nos bons momentos, mandou e entendeu o novilho..