Meu caro Nuno :
Tenho por ti e pelo teu grupo um carinho, um respeito e uma admiração especiais, testemunhada como sabes, com um escrito meu logo na primeira vez que vos vi pegar no Cartaxo, já lá vão uns anos.
A tue resposta e a celeridade da mesma provam uma vez mais que és um tipo inteiro, um forcado sério e um exemplo como cabo.
Com tua licença publico o que me mandaste.
João Cortesão
Caro João Cortesão,
Ao ler hoje o “Sorte de Gaiola” deparo-me com uma questão levantada pelo Blog ao qual como cabo do GFACR, e na parte que nos toca, tenho todo o interesse em responder.
Como introdução quero deixar bem explicito que não sei se somos considerados como estando dentro dos grupos de Postim, provavelmente não! Neste mundo dos toiros muito complicado (para não dizer outra coisa) não é fácil sobreviver e sei que o GFACR tem poucas corridas. Mas deixo essa análise para os críticos e aficionados… Andamos todos os dias de cabeça levantada tendo consciência do nosso caminho. Caminho esse sobre o lema da verdade e da prática dos bons valores, por isso digo com toda a humildade que coloco o GFACR como um grupo muito sério.
Pergunta: Porque será que os grupos de Postin não pegam as corridas mais feias e Pesadas????
Resposta: Simples, o GFACR só não pega essas corridas porque não nos convidam pois estamos preparados e temos vontade de pegar qualquer uma dessas corridas. Basta os respectivos empresários nos contratarem para as referidas corridas para pegar os 6 toiros ou apenas 3 toiros. O nosso cachet é conhecido (basta seguir a tabela da ANGF). Não arranjamos patrocínios e não vendemos bilhetes, a única coisa que garantimos é levar toda a nossa vontade em pegar toiros tenham eles 3 ou 5 anos, 400kg ou 600kg, sejam murube ou de casta antiga portuguesa, espanhóis ou portugueses!
Despeço-me com consideração.
Um abraço
NV