MANIFESTO DA DIRECÇÃO: Este blogue “www.sortesdegaiola.blogspot.com”, tem como objectivo primordial só noticiar, criticar ou elogiar, as situações que mais se distingam em corridas, ou os factos verdadeiramente importantes que digam respeito ao mundo dos toiros e do toureio, dos cavalos e da equitação, com total e absoluta liberdade de imprensa dos nossos amigos cronistas colaboradores.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os de Cevadais foram brutos


E alguns só tinham três anos, o que fariam com quatro?
Efectivamente saíram brutos de investida para os forcados os hastados do Engº  Francisco Luís Caldeira lidados em Alter .
Com trapio e alguns a mostrarem nobreza, foram no entanto pouco “amigos” dos forcados. A rapaziada do Grupo de Évora teve de mostrar porque o seu grupo está incluído entre os melhores dos rapazes da jaqueta de ramagens. Foram galhardos, astutos e destrezos, face á brutidade que tiveram de enfrentar. Ricardo Sousa aguentou na cabeça do bruto os fortes derrotes que este lhe infringiu. O terceiro fez o que quis de Gonçalo Guerreiro, depois de o desfeitear marrou-lhe e pisou-o a seu belo prazer, foi dobrado por João Pedro Oliveira. O quinto da noite complicou-se com a brutidade e José Miguel Martins teve alma para ir lá quatro vezes.
Pelos da terra do cavalo abriu a dupla de cernelheiros Elias Santos e José Saramago, que muito bem consumaram uma grande cernelha, numa arte que vai sendo rara, mas que este Grupo teima em manter. Nuno Basso, quis dar vantagens, e pagou com o corpo esse erro de recuar mais de dois terços da praça. Foi colhido violentamente, sendo depois dobrado por João Lopes. Alma de determinação teve Diogo Bilé, que estoicamente aguentou quatro vezes a ida à cara do bruto.
Pedro Salvador, alegre e desinibido demonstrou o excelente momento que está a passar, bem montado pode continuar o resto da temporada coleccionando boas actuações. É um toureiro de fácil ligação ao público, e este agradece a sua espontaneidade.
Bastinhas Júnior irreverente e contagiante, consegue nos violinos curtos e nas bandarilhas a duas mãos o expoente máximo das suas actuações, fazendo de cada uma delas um momento único de alegria e satisfação.
João Soller Garcia com duas actuações distintas, esteve mais clássico, e consequentemente para mim em melhor plano no seu primeiro, fazendo uma actuação correcta, com apontamentos deveras interessante. No seu segundo com uma actuação mais para o agrado do público teve momentos que este respondeu com forte ovação.
Trabalho notório  de merecer elevado destaque dos campinos Vítor e António Cabaço, com relevo especial para o filho (Víctor) pela forma inteligente e oportuna com que interveio na cernelha.

Marco Gomes