As praias estão a ficar desertas, a tez morena debota ( com mais intensidade aquela que foi curtida nos Algarves), a brisa invade as bancadas das praças de toiros, as super mini saias começam a ser substituídas por “leggins” mais quentinhas, os decotes panorâmicos estão a dar lugar a camisolas subidas, os machos começam a calçar meias e a pôr os seus blusões pelas costas, os toiros com as primeiras chuvas perdem agressividade, os cavalos de toureio estão a começar a estar fartos de toiros, e as putas das castanhas - inimigas dos toureiros - não tardarão a aparecer .
A época está na sua curva descendente.
Resta-nos Elvas, Portalegre, Nazaré, Sobral, Azambuja e principalmente a Moita prato Forte e requintado do banquete Taurino.
Depois vem a Golegã, e os cavalos novos que são todos craques mesmo antes de começarem a tourear vacas, e a dança de apoderados e bandarilheiros.
P’ró ano será um novo ano, tão certo como o ditado que diz: “chuva em Novembro Natal em Dezembro”; ou tão verdadeira como esta frase de Lili Caneças: “ estar vivo é o contrário de estar morto”.