Com ¾ de casa lidaram-se toiros de “Manuel Coimbra” que saíram bem melhores do que os seus irmãos na Arruda, Caldas e Nazaré, embora com dificuldades que os toureiros tiveram que resolver.
Prémio para a melhor lide - Joaquim Bastinhas
Prémio para a melhor pega - Tiago Fernandes
Começo pelos prémios porque cada vez sou mais contra esta moda, por pensar que a arte não é quantificável e pela certeza de que não são comparáveis conceitos distintos. Nas entregas de prémios há sempre gente a assobiar, o que se compreende, por haver gostos diferentes o que leva aqueles que gostam de um conceito a assobiarem conceitos contrários.
Para atenuar estas diferenças só há uma solução que se resume no pontuar os cavaleiros com vários itens como se faz na ginástica ou na patinagem artística, e depois, divulgar bem pelo público esse critério. Convenhamos que não era prático. Se fosse júri votaria assim: Prémio espectacularidade - Joaquim Bastinhas; Prémio Classicismo - José Manuel Duarte; Prémio Verdade - Luís Rouxinol
Já agora por falar em modas, perguntar não ofende. Quando é que se acaba com a parolice dos speaKers nas Corridas ??? Em Espanha não há disto e no nosso país só apareceu esta moda ridícula há pouco tempo…
Joaquim Bastinhas - Alegre como sempre e com dois sesgos de grande Nivel rematados por dentro.
Luís Rouxinol - Uma lide séria com pequenos precalços, rematada com um superior par a duas mãos.
José Manuel Duarte - Correcto do principio ao fim da lide. Melhor nos compridos que nos curtos.
Gonçalo Fernandes - Dificuldades em compreender o toiro e muita vontade.
Tomás Pinto - Está mais sério na linha de um toureio sério, sem perder o gancho que tem para o Público. Felizmente não ajoelhou o cavalo…
João Maria Branco - De tanto jogar nem tudo saiu perfeito. Deixou ambiente por passar a mensagem de valentia, procura da verdade, e de sentir toureiro. O Público assim o entendeu.
Forcados de Tomar e Académicos de Elvas resolveram os problemas. De forma mais Organizada os de Elvas. Justíssimo o prémio para Tiago Fernandes