É com este titulo que vamos analisar o momento de vários toureiros, a meio da temporada.
Começo com:
Rui Fernandes – Depois de boas e óptimas actuações em Espanha ao longo dos anos, que lhe valeram saídas em ombros em Valencia, Sevilha e Madrid, a verdade é que não conseguia triunfos sólidos e continuados no nosso país, embora tivesse sempre ferros de arrepiar. Recordo-me da alternativa de Manuel Lupi em que depois de várias precipitações acabou por pôr dois ferros no cavalo com o ferro de “Luís Rouxinol” que na minha opinião á época, foram quiçá os melhores dessa temporada.
Trabalhador incansável como sabem os que o conhecem bem, e como se prova pelo numero de cavalos que todos os anos põe a tourear, tudo fazia prever que um dia coalharia o seu toureio e viria em Portugal a ocupar o lugar justo por direito próprio.
O momento chegou, e neste momento da época conta por êxitos todas as suas actuações.
Aproveitando o “Vivaldi” a grande revelação desta temporada, continuará em grande e o dito cavalo, se não tiver nenhum azar, ficará para a história como um caso raro de toureirismo aliado a faculdades físicas extraordinárias.

