HOMENAGEM A JOSÉ BARAHONA NÚNCIO NO DIA 30, EM ÉVORA
Se há homenagens que se impunham há muito tempo, esta que se vai prestar a José Barahona Nuncio em Évora dia 30 é uma delas, certamente.
José Nuncio, além da formação académica (eng. Agrónomo) foi um grande vulto da cultura e da arte Portuguesa, porque não foi só o cavaleiro exímio - foi dos primeiros a fazer piruetas na cara dos toiros no0 cavalo Zamorim, mas das boas, porque perfeitas… - mas foi igualmente o pintor, o escultor e o belíssimo interprete de guitarra Portuguesa que já depois do acidente ensinou ao seu filho, além dos escritos descritivos de estórias de vivencias que manteve em correspondência com amigos, e a poesia que trocava igualmente em cartas com o seu particular amigo Sr. Isidoro”.
Não há artista tão completo no mundo do toiro, com valor tão forte culturalmente, num país onde a cultura só é valorizada quando se pertence a determinados grupos.
Á parte de tudo isto, há a dimensão humana do homem que deliciava os amigos como contador de estórias, e que sobretudo deu uma enorme lição de vida na forma como reagiu ao infortúnio.