Parabéns - um pouco atrasados -, meu caro amigo por ter passado no dia 21 mais um ano sobre o dia da tua Alternativa que ficará na história entre outras coisas, pela actuação soberba do senhor teu pai, no “Libanez” (ferro Domecq).
Desde amador quando toureavas com a “Calhandra” com o ferro do teu pai e com o “Manolete” (ferro Veiga) em que partias para o toiro em passagens de mão a tempo, logo se percebeu que estávamos na presença de um ginete de eleição e qual a linha de toureio que perfilhavas.
O tempo passou, e sem nunca abdicares do classicismo, tiveste incursões pontuais noutras sortes de valor acrescido, que demonstraram que se quisesses poderias diversificar rumo a uma maior espectacularidade.
A sorte “á morte”, que executavas com o cavalo “Ribatejo” (ferro Barahona), em piruetas sucessivas junto ás tábuas enquanto esperavas o toiro que caminhava para ti ainda no 1º estado, para depois partires á tira quando este se encontrava a poucos metros, tinha emoção e espectáculo.
Bandarilhar a duas mãos a quiebro como fizeste várias vezes no “Palhaço” (ferro Barahona) foram outros momentos inesquecíveis.
Principalmente com o “Viti” (ferro Rio Frio), com o “Espadanal” (ferro Coimbra), com o Gabarito e também com outros, representaste recitais de toureio clássico.
Por tudo isto e muito mais, um grande obrigado, do teu amigo que é teu admirador desde que começaste a tourear.
João Cortesão