Morreu uma figura.
O “Distinto” ferro Francisco Pereira, fez coisas que ficarão na memória de todos os que são apaixonados pelos cavalos de toureio e teve a sorte de Diego Ventura se acoplar a ele, formando os dois um binómio de arte com emoção desmedida. A coragem do “Distinto” ficará na memória de todos, como ficam todos os artistas que fazem qualquer coisa de diferente.
O “Herói” de João Salgueiro interrompia a viagem da sorte já próximo do toiro, depois, Pablo Hermoso de Mendonza fez o mesmo com o “Fuzileiro” ferro Rio Frio, e depois destes nenhum mais se atreveu a tal.
Recuar na cara do toiro, só o tinha visto fazer antes, igualmente ao Salgueiro com o “Isco”. Recordo-me de uma corrida com Moura, Salgueiro, Ruiz Miguel e Espartaco em Santarém com toiros de Cabral Ascensão, em que o “Isco” esteve enorme.
O “Distinto, o “Isco”, o “Fuzileiro” e o “Herói” ficarão assim na história por terem feito de forma consistente o que ninguém mais fez .
João Cortesão