A expectativa é enorme e justifica-se. Moura, Ventura e M. Caetano são três toureiros com conceitos diferentes.
De Moura dizem os anti-Mouristas que a base dos seus êxitos está nos ladeares e nas lides encimistas; nada de mais redutor. Moura é isso mas também é o conhecimento profundo do toiro, a variedade das sortes que atravessa a batida no piton de fora, a batida ao piton contrário, o quiebro e a sorte por direito, tudo isto a acontecer, umas vezes a atacar e outras a receber, neste caso com menos regularidade é certo.
De Ventura dizem os anti-Venturistas que o que o torna diferente é o numero do Morante; nada mais injusto. Ventura é além do numero da mordidela, um ginete de mão cheia, representa no parar dos toiros um exemplo de como não se pode fazê-lo de forma mais cingida, é o temple entrando na cara dos toiros ora batendo no piton, ora passando deixando expressar-se o cavalo ao máximo, ora quebrando inclusivamente com o cavalo a recuar.
De João Moura Caetano dizem os que mais apostam noutros jovens, que é capaz do melhor e do pior. J.M. Caetano é um jovem que sempre apostou num toureio de muita emoção com arte. Quem faz esta escolha tem muito mais dificuldade em coalhar regularidade. Durante esta temporada, Caetano com toiros bons, maus e péssimos tem mostrado que as adversidades não o atingem, e assim é, que cada corrida tem sido um êxito dentro das características dos toiros das ganadarias que não escolhe.
Montijo vai encher e desejo sinceramente que todos vão ver a corrida pela positiva, deixando que os artistas explanem o seu toureio, abandonando cá fora, cada um os seus fundamentalismos que nada trazem de positivo.