Os toureiros e Forcados
Mantem-se tudo igual
Uns sao filhos outros enteados.
Vivem-se tempos conturbados
Lá para os lados do IRAO
Mas no que toca ao C. Pequeno
Ficam todos como estao.
Já há nomes novos pra tudo,
Tudo roda como a mó
O toiro já nao é sempre toiro
Porque há quem lhe chame toiró.
Cheira a defeso no ar
E é sempre a mesma treta
Toureiros trocam de apoderado
E forcados de jaqueta.
Há guerra no médio Oriente
E nos sites do Mundillo
Pelo calibre na nossa imprensa
Qual será o maior sarilho.
Fotografos de máquina em punho
Odeiam-se mortalmente
Não tiram fotos aos toureiros
Tiram p´rás bancadas... simplesmente.
Sou como o Pedro Graciosa
Também nao falo de bola,
Se o Jesus vem pr´o Benfica
Eina ca granda cachola.
De 2019 os cavaleiros novos
cada um conta o que fez,
Mas quando a próxima começar
Quem brilha é o velho Moura outra vez
Os prémios estão na desgraça
Já ninguém neles acredita
Qualquer chulo ou vigaro pode organizar
Pra ficar bem na fita...
Vamos cantar as janeiras
Defendendo a nossa dama
E rezar pra que haja maneiras
Da pr«otoiro nao manter a mama...
A malta jovem dos toiros
Trata qualquer mais velho por tu
Com tanta falta de consideraçao
Podem ir levar no cú...
Não digam, eu sei, como cronista sou fracatível, mas como poeta sou muito pior... sou uma merda... mas disse tudo o que queria...