João Salgueiro, recebeu um dos toiros em Alcochete com um cavalo novo de nome “Oito”, com o ferro de João Nazário. Este cavalo, filho de pai holandês e de uma égua ferro “Gil” mostrou coisas importantes. Bom galope, fisicamente forte e equilibrado, surpreendeu pelo sentido toureiro. No segundo ferro, quando o toiro arrancou forte e a atravessar-se, defendeu-se bem, não acusando a pouca experiencia.
Podemos estar na presença de um excelente animal de saída.
João Moura Caetano – Saiu com o “Artista” de saída em Ferreiras e de bandarilhas em Alcochete e na Póvoa, tendo este cavalo confirmadotodas as aptidões que vem alargando a cada dia que passa. Fez-lhe bem parar 4 ou 5 toiros, ganhou desembaraço e temple, vejo-o mais como cavalo de bandarilhas.
O “Zeus” saiu pela terceira vez e progrediu muito. As piruetas são perfeitas.
Aramis segue pausadamente o caminho do estrelato.
Manuel Lupi – Apresentou de bandarilhas dois cavalos novos. Um de nome “Ulisses” criado por Duarte Alegrete, filho de uma égua Anglo-Lusa e de um cavalo Selle Français. Este cavalo, pese embora a sua pouca rodagem tem coisas fantásticas. Mexe-se com ligeireza e no momento do ferro é brilhante.
Em tudo o que faz tem graça e pode o que quer. Vem a ser extraordinário de certeza
O “Braguinha” ferro M. Braga que tem andado de saída, mostrou-se no chamado “último tércio” um cavalo de excelência.
João Maria Branco – Sacou pela 1ª vez de saída o “Mendonça” ferro de Pablo H. de Mendonza, e com um toiro a atravessar-se uma barbaridade não se perdeu. Bom principio, não haja dúvida.
O “Diamante” que de saída punha alguns problemas ao cavaleiro, coalhou em bandarilhas. Por fim, culminou uma das actuações pela primeira vez, com o Pitt Bull, um cavalo de terceiro tércio vibrante e com publico, embore não esteja ainda com a sua aprendizagem completa.
João Cortesão