Crise no grupo de Evora????
Depoimentos dos principais protagonistas
Não queremos imiscuir-nos na vida de um grupo tão prestigiado como o grupo de Évora, no entanto os boatos correm, e com a preocupação que temos de informar, resolvemos ouvir as figuras mais visadas para que os leitores tirem as devidas conclusões.
Falámos em primeiro lugar com Bernardo Patinhas que nos disse: Nunca foi fácil a minha vida como cabo do grupo. Uma facção de antigos forcados nunca viu com bons olhos o meu estatuto e ao longo dos anos as coisas foram-se complicando. Arrastei comigo o estigma de ser filho do fundador que muitas invejas provoca noutros ex elementos, ao ponto de se questionar porque se terá escrito um livro sobre a vida dele, e não só…
Uma vez que ainda sou Cabo do Grupo de Forcados Amadores de Évora e de forma a preservar o bom nome e prestígio da Instituição, colocando Grupo sobre todas as pessoas que o compõem ou compuseram apenas posso afirmar que todo este processo foi muito mal conduzido, independentemente das razões, e das intenções, os meios nunca podem justificar os fins e o principal prejudicado foi sem dúvida o próprio Grupo.
Não houve frontalidade e lealdade no processo, e houve seguramente influências externas, de antigos elementos no sentido desta conclusão. Sempre fui ensinado que os touros se pegam de frente e quem os pega são os actuais, aqueles que fazem parte das fileiras do Grupo, na altura.
Não se pode de maneira nenhuma fazer julgamentos à revelia, sem dar a possibilidade de defesa, é um resquício do atavismo medieval.
Na devida altura, aquando da minha saída, farei as declarações necessárias a este blog, que teve a iniciativa e relatarei os factos concretos de todo o processo,
Contactei João Pedro Oliveira que me declarou : Não sou líder de nenhuma facção contra o Bernardo, e o facto do meu filho pegar no grupo nada tem que ver com nada do que se diz.
É evidente que tenho a minha opinião e que a manifestei entre antigos elementos do grupo, e que tem que ver, só e exclusivamente com determinada orientação do grupo.
Foram os actuais forcados que tomaram a decisão de afastar o cabo.
António Alfacinha a quem telefonámos, disse : Tenho pelo Bernardo o maior respeito e admiração como forcado, e pessoalmente nutro por ele uma grande amizade.
Tudo o que se passou tem que ver pura e simplesmente com a orientação do grupo.
Contamos com o Bernardo como um amigo, e o que mais queríamos era que esta transição fosse pacífica e não transparecesse esta imagem de crise.
Por último ouvimos João Rosado ex cabo do grupo a quem sucedeu Bernardo Patinhas: O Rosado tal como todos os outros que contactei, não fugiu ao tema e respondeu-me simpaticamente: Não quero falar do tema em público por pensar que o que deve estar acima de tudo é o grupo e o seu bom nome, e penso também que nós os ex forcados devemos afastar-nos destas quezílias que só dizem respeito aos que hoje se põem diante dos toiros. É evidente que no grupo de Évora há como em todos os grupos de Forcados, ex forcados que manifestam as suas opiniões.
Os actuais forcados decidiram, está decidido, e agora só há que seguir em frente sem olhar para trás e sem ferir susceptibilidades daqueles que tudo deram pelo grupo.
Perante estas declarações, o leitor que forme a ideia que entender.