Estimada Senhora Dª. Patrícia Sardinha:
Não a conhecendo pessoalmente, sou um leitor assíduo das suas crónicas que muito aprecio. Considero-a mesmo um dos valores mais sólidos do universo da imprensa taurina no nosso País. Os seus escritos são despejados de fundamentalismos e de paixões cegas, antes reflectem saber e independência, embora possa errar nas suas avaliações, como acontece a todos os que andam nesta guerra.
Ao ler no “Farpas” a noticia de que pretendiam processá-la e ao ler a sua reacção a este facto, logo decidi pôr-me ao seu inteiro dispor para, se quiser e for caso disso, testemunhar em sua defesa.
Para mim e como afirmei várias vezes, a liberdade de imprensa é um direito sagrado.
Sempre a considerá-la
João Cortesão