Um bom espectáculo
Como era de esperar o espectáculo da nossa escola Nacional de Arte Equestre, da Real Escola Andaluza e a Escola de Saumour, resultou e agradou ao público.
É evidente que as três escolas não são comparáveis. Considerando que a alta escola está para as outras disciplinas hípicas, como a música clássica está para os outros tipos de música, apetece-me dizer que a nossa Escola interpretou a pureza de uma obra de Bach como a "Tocatta", Saumour o mais ligeiro "Noturno" de Choupin e a escola Andaluza o mais ligeiro e acessivel "Concerto de Arrajuez" de Joaquim Rodrigo.
Da que mais gostei foi mesmo da nossa escola, que se aproximou muito mais deste conceito de Mestre Nuno de Oliveira: " os cavalos devem trabalhar com tal ligeireza que dêem a ideia que não estão montados e que não estâo a ser conduzidos. As passagens de mão sairam suaves, o trabalho a trote foi perfeito e o galope não podia ter saído mais cadenciado.
Quanto á escola de Saumour, pareceu-me desfalcada no entanto tudo o que fizeram foi bem feito ainda que suavemente deficitária em ligeireza.
A Escola Andaluza teve na vertente da espectacularidade o seu forte. Nas passagens de mão a dois tempos em circulo tiveram o seu ponto mais alto, mas todos sabemos que é mais fácil em circulo que por direito.
Os numeros com cavaleiros das três escolas foram conseguidos e deram a oportunidade de confrontarmos as caracteristicas de cada uma delas.
O Campo Pequeno esgotou, o que diz bem do interesse que a apresentação deste espectáculo despertou.
Parabéns a todos, mas muito especialmente ao Dr. Filipe Figueiredo (Graciosa), pelo nível que mantém na nossa Escola, ex libris da cultura hipica Nacional.
 |
| Pas de trois |
 |
| Carrocel Andaluz |
 |
| Cadenciar piaffer com ajuda dum estrado |
 |
| Levada pela escola de Saumour |
 |
| A Esc. Port. de Arte Equestre no final do carrocel |
Nota . As fotografias não Têm qualidade por terem sido feitas de um camarote, com uma maquineta e com falta de jeito.
